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Halliburton alerta sobre fraqueza na América do Norte

A companhia divulgou um resultado trimestral melhor que o esperado nesta segunda-feira


	Sede da Halliburton em Houston, nos EUA: a companhia divulgou um resultado trimestral melhor que o esperado nesta segunda-feira
 (Wikimedia Commons)

Sede da Halliburton em Houston, nos EUA: a companhia divulgou um resultado trimestral melhor que o esperado nesta segunda-feira (Wikimedia Commons)

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Da Redação

Publicado em 20 de abril de 2015 às 10h47.

A Halliburton alertou sobre uma pressão nos preços de seus serviços para campos de petróleo na América do Norte, seu maior mercado, e sobre desafios em operações internacionais, à medida que uma baixa contínua nos preços do petróleo segue forçando empresas de perfuração a cortar gastos.

A companhia divulgou um resultado trimestral melhor que o esperado nesta segunda-feira, auxiliada por receita e lucro operacional maiores na América Latina, no Oriente Médio e na Ásia.

No entanto, a receita e o lucro de todas as outras regiões caiu devido ao recuo global nos preços do petróleo, que caíram quase pela metade desde um pico em junho.

A América do Norte, que respondeu por mais da metade da receita do primeiro trimestre da companhia, "experimentou uma queda sem precedentes na atividade de perfuração", disse o presidente-executivo, Dave Lesar, num comunicado, acrescentando que "as perspectivas da indústria continuarão a ser desafiadas nos próximos trimestres".

Excluindo 1,21 bilhão de dólares em encargos relacionados a baixas contábeis em ativos e outros itens, a Halliburton teve lucro de 0,49 dólar por ação, acima da estimativa média de analistas de 0,37 dólar por papel, segundo a Thomson Reuters I/B/E/S.

Os encargos levaram a companhia a registrar prejuízo no trimestre, ante lucro no mesmo período um ano antes.

A receita caiu 4 por cento, para 7,05 bilhões de dólares no trimestre encerrado em 31 de março, mas superou a projeção média de analistas de 6,96 bilhões de dólares.

As receitas do Oriente Médio e Ásia cresceram mais de 13 por cento, enquanto a receita da América Latina subiu 10,5 por cento.

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