Grupo chinês fracassa em compra da Opera por US$1,2 bi
Em vez disso, o consórcio Kunqi, vai comprar certos ativos da área voltada ao consumidor final da Opera por 600 milhões de dólares
Da Redação
Publicado em 18 de julho de 2016 às 09h26.
Oslo - A proposta de 1,2 bilhão de dólares feita por um consórcio chinês para comprar a Opera fracassou depois que autoridades não concederam aprovação até o prazo de 15 de julho, informou a empresa de software norueguesa nesta segunda-feira.
Em vez disso, o consórcio Kunqi, que inclui a empresa de busca e segurança Qihoo 360 Technology e a Beijing Kunlun Tech, uma distribuidora de jogos online, vai comprar certos ativos da área voltada ao consumidor final da Opera por 600 milhões de dólares, informou a empresa norueguesa em comunicado.
A proposta original precisava ser aprovada por autoridades chinesas e dos Estados Unidos. A Opera não informou qual dos países deixou de aprovar o negócio ou se foram ambos.
"Nenhum regulador disse não. Não recebemos uma resposta dentro do prazo acordado", disse o presidente do conselho de administração da Opera, Sverre Munck, à Reuters. Ele acrescentou que as partes poderiam ter adiado o prazo, mas acabaram decidindo por não fazer isso.
"A incerteza que isso teria causado e a quantidade de tempo que levaria seria algo que seria negativo tanto para o consórcio quanto para nós. É por isso que optamos por um acordo alternativo", disse o executivo.
Agora o consórcio Kunqi planeja comprar os negócios da Opera com browser de navegação pela internet, aplicativos de performance e privacidade e sua tecnologia de licenciamento e participação na joint-venture chinesa nHorizon, afirmou a Opera.
O grupo chinês não vai comprar os negócios da Opera com publicidade e marketing, TV ou aplicativos relacionados a jogos.
Este acordo alternativo precisa também de aprovação de autoridades, disse a Opera.
As ações da Opera despencaram 10,4 por cento nesta segunda-feira. "A maioria dos investidores ficou decepcionada. Entendemos isso e também ficamos decepcionados com o fracasso da proposta original", disse Munck.
Oslo - A proposta de 1,2 bilhão de dólares feita por um consórcio chinês para comprar a Opera fracassou depois que autoridades não concederam aprovação até o prazo de 15 de julho, informou a empresa de software norueguesa nesta segunda-feira.
Em vez disso, o consórcio Kunqi, que inclui a empresa de busca e segurança Qihoo 360 Technology e a Beijing Kunlun Tech, uma distribuidora de jogos online, vai comprar certos ativos da área voltada ao consumidor final da Opera por 600 milhões de dólares, informou a empresa norueguesa em comunicado.
A proposta original precisava ser aprovada por autoridades chinesas e dos Estados Unidos. A Opera não informou qual dos países deixou de aprovar o negócio ou se foram ambos.
"Nenhum regulador disse não. Não recebemos uma resposta dentro do prazo acordado", disse o presidente do conselho de administração da Opera, Sverre Munck, à Reuters. Ele acrescentou que as partes poderiam ter adiado o prazo, mas acabaram decidindo por não fazer isso.
"A incerteza que isso teria causado e a quantidade de tempo que levaria seria algo que seria negativo tanto para o consórcio quanto para nós. É por isso que optamos por um acordo alternativo", disse o executivo.
Agora o consórcio Kunqi planeja comprar os negócios da Opera com browser de navegação pela internet, aplicativos de performance e privacidade e sua tecnologia de licenciamento e participação na joint-venture chinesa nHorizon, afirmou a Opera.
O grupo chinês não vai comprar os negócios da Opera com publicidade e marketing, TV ou aplicativos relacionados a jogos.
Este acordo alternativo precisa também de aprovação de autoridades, disse a Opera.
As ações da Opera despencaram 10,4 por cento nesta segunda-feira. "A maioria dos investidores ficou decepcionada. Entendemos isso e também ficamos decepcionados com o fracasso da proposta original", disse Munck.