Negócios

Grupo Campari compra brasileira Sagatiba por US$ 26 milhões

O pagamento adicional da Davide Campari-Milano será equivalente a 7,5% das vendas anuais da cachaça Sagatiba nos oitos anos subsequentes à conclusão da operação

Aquisição da Sagatiba ocorre depois do grupo japonês Kirin anunciar a compra do controle da cervejaria brasileira Schincariol por R$ 3,95 bilhões (Omar Paixão/Info EXAME)

Aquisição da Sagatiba ocorre depois do grupo japonês Kirin anunciar a compra do controle da cervejaria brasileira Schincariol por R$ 3,95 bilhões (Omar Paixão/Info EXAME)

DR

Da Redação

Publicado em 4 de agosto de 2011 às 07h55.

Milão - A italiana Davide Campari-Milano anunciou nesta quinta-feira a compra da marca brasileira de cachaça Sagatiba por 26 milhões de dólares.

A Campari também pagará um valor adicional equivalente a 7,5 por cento das vendas anuais da Sagatiba nos oitos anos subsequentes à conclusão da operação, conforme comunicado.

A companhia italiana, que detém as marcas de vodca Skyy e de uísque Glen Grant, além de mais de 40 outros rótulos, havia afirmado em novembro que tinha munição suficiente para superar sua maior aquisição até então, a da marca de uísque Wild Turkey em 2009, por 575 milhões de dólares.

A Campari registrou lucro líquido de 75,3 milhões de euros (107 milhões de dólares) no primeiro semestre, 8,7 por cento superior ao visto um ano antes. Já as vendas no período cresceram para 589 milhões de euros.

Na segunda-feira, o grupo japonês Kirin anunciou a aquisição do controle da cervejaria brasileira Schincariol por 3,95 bilhões de reais, dando ao grupo asiático uma base no crescente mercado brasileiro.

Acompanhe tudo sobre:Fusões e AquisiçõesNegociações

Mais de Negócios

Ele vai faturar R$ 270 milhões em 2024 ao apostar num problema cada vez maior nas empresas

Startup Yolo atrai investidores com IA que libera descontos na mensalidade de universitários

Empresa de TI investe R$ 3 bilhões na cidade gaúcha mais atingida pelas enchentes

M&A da micropigmentação: influenciador compra indústria de tatuagem mirando um negócio de R$ 1 bi