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Governo paulista estuda fim de contrato com a Alstom

O secretário de Transportes Metropolitanos, Clodoaldo Pelissioni, disse não estar satisfeito com o ritmo de instalação de sistema de sinalização pela companhia

Metrô: principal aposta para reduzir a superlotação, o CBTC é um sistema para diminuir o intervalo entre trens (Fernando Moraes/VEJA São Paulo)
DR

Da Redação

Publicado em 8 de maio de 2015 às 12h48.

São Paulo - O governo do Estado de São Paulo estuda rescindir contrato de R$ 721 milhões com a multinacional francesa Alstom , responsável pela instalação do sistema de sinalização CBTC no Metrô (sigla em inglês para Controle de Trens Baseado em Comunicação).

Em visita às obras da Linha 5-Lilás do Metrô nesta quinta-feira, 7, o secretário de Transportes Metropolitanos, Clodoaldo Pelissioni, disse que não está satisfeito com o ritmo de instalação do sistema pela companhia.

Principal aposta para reduzir a superlotação, o CBTC é um sistema para diminuir o intervalo entre trens. Pelissioni afirmou que novas licitações podem ser lançadas.

"O contrato não está andando a contento, a nosso ver, e estamos estudando levar para o governador (Geraldo Alckmin) a possibilidade de rescisão", afirmou. "Esse contrato tinha também as portas de plataforma (que, após cinco anos, ainda não estão em operação). Estamos avaliando com a nossa equipe técnica e jurídica essa possibilidade, para podermos fazer novos contratos."

Em nota, a Alstom negou que as portas de plataforma façam parte do escopo do contrato. "A Alstom lamenta que o tema seja levado a público sem nem sequer ter sido iniciada qualquer discussão com a empresa", diz o texto.

A multinacional afirmou que a demora será resolvida na Justiça. "A responsabilidade pelo atraso na implementação do sistema está sendo discutida em processo de arbitragem jurídica." O Metrô afirmou que aplicou à Alstom multas que somam R$ 77 milhões, valor máximo previsto em contrato.

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Em visita às obras da Linha 5-Lilás do Metrô nesta quinta-feira, 7, o secretário de Transportes Metropolitanos, Clodoaldo Pelissioni, disse que não está satisfeito com o ritmo de instalação do sistema pela companhia.

Principal aposta para reduzir a superlotação, o CBTC é um sistema para diminuir o intervalo entre trens. Pelissioni afirmou que novas licitações podem ser lançadas.

"O contrato não está andando a contento, a nosso ver, e estamos estudando levar para o governador (Geraldo Alckmin) a possibilidade de rescisão", afirmou. "Esse contrato tinha também as portas de plataforma (que, após cinco anos, ainda não estão em operação). Estamos avaliando com a nossa equipe técnica e jurídica essa possibilidade, para podermos fazer novos contratos."

Em nota, a Alstom negou que as portas de plataforma façam parte do escopo do contrato. "A Alstom lamenta que o tema seja levado a público sem nem sequer ter sido iniciada qualquer discussão com a empresa", diz o texto.

A multinacional afirmou que a demora será resolvida na Justiça. "A responsabilidade pelo atraso na implementação do sistema está sendo discutida em processo de arbitragem jurídica." O Metrô afirmou que aplicou à Alstom multas que somam R$ 77 milhões, valor máximo previsto em contrato.

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