Guiné retira concessões de ferro da Vale e parceira
Governo aceitou relatório recomendando o cancelamento das concessões de minério de ferro de uma joint venture formada pela brasileira e a BSG Resources
Da Redação
Publicado em 17 de abril de 2014 às 18h56.
Conakry - O governo da Guiné aceitou relatório recomendando o cancelamento das concessões de minério de ferro de uma joint venture formada pela Vale e a BSG Resources (BSGR), disse uma porta-voz do governo nesta quinta-feira.
"O gabinete aprovou as recomendações do comitê técnico", afirmou o porta-voz do governo, Damantang Albert Camara, acrescentando que a decisão está relacionada à "natureza fraudulenta nas quais as permissões foram concedidas".
Uma fonte do governo havia antecipado a decisão do governo mais cedo à Reuters.
A BSGR vendeu 51 por cento de seus ativos na Guiné para a Vale em 2010, quando criou a VBG, em um negócio de 2,5 bilhões de dólares. A Vale pagou 500 milhões de dólares no ato, com pagamento futuros condicionados ao cumprimento de metas de produção.
O relatório disse que a Vale, maior acionista da VBG, não participou da corrupção.
A BSGR, braço de mineração do bilionário israelense Beny Steinmetz, negou as alegações e disse que irá buscar arbitragem internacional.
Conakry - O governo da Guiné aceitou relatório recomendando o cancelamento das concessões de minério de ferro de uma joint venture formada pela Vale e a BSG Resources (BSGR), disse uma porta-voz do governo nesta quinta-feira.
"O gabinete aprovou as recomendações do comitê técnico", afirmou o porta-voz do governo, Damantang Albert Camara, acrescentando que a decisão está relacionada à "natureza fraudulenta nas quais as permissões foram concedidas".
Uma fonte do governo havia antecipado a decisão do governo mais cedo à Reuters.
A BSGR vendeu 51 por cento de seus ativos na Guiné para a Vale em 2010, quando criou a VBG, em um negócio de 2,5 bilhões de dólares. A Vale pagou 500 milhões de dólares no ato, com pagamento futuros condicionados ao cumprimento de metas de produção.
O relatório disse que a Vale, maior acionista da VBG, não participou da corrupção.
A BSGR, braço de mineração do bilionário israelense Beny Steinmetz, negou as alegações e disse que irá buscar arbitragem internacional.