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Google desagrada investidores com plano de contratar 6.200 pessoas

Parte dos acionistas prefere gestão mais sóbria e retornos mais expressivos

Escritório do Google em Chicago: maior expansão na história da empresa (Scott Olson/Getty Images)
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Da Redação

Publicado em 26 de janeiro de 2011 às 13h11.

São Paulo – Contratações em massa costumam ser interpretadas pelo mercado como um sinal de expressivo crescimento das empresas no futuro. No caso do Google, porém, os planos de abrir 6.200 vagas neste ano – a maior expansão já programada pela empresa - não foram bem recebidos por parte dos investidores. As contratações correspondem a um aumento de 25% no quadro de funcionários, e os investidores temem que os custos com folha de pagamento cresçam mais rápido do que as receitas – cujo incremento deve ser de 22% neste ano, segundo o jornal The Huffington Post. Parte dos investidores prefere uma abordagem mais sóbria para que, assim, consigam retornos mais volumosos.

O anúncio do Google ocorreu um mês depois de o então CEO da companhia, Eric Schmidt, e outros chefes de empresas americanas se encontrarem com o presidente americano, Barack Obama, para discutir maneiras de impulsionar a economia do país. No blog do Google, o vice-presidente sênior de engenharia e pesquisa, Alan Eustace, afirmou que a expansão de 2011 será a maior já ocorrida na história da empresa.

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Esse crescimento, no entanto, começou há alguns anos. No ano passado, o Google teve um aumento de 23% na força de trabalho, com mais de 4.500 novos empregados. O número só foi menor do que em 2007, quando a companhia cresceu em 6.131 funcionários. “Nós estamos procurando por talentos ‘top’ – além do quadro atual e ao redor do mundo – e nós vamos contratar quantas pessoas inteligentes e criativas nós pudermos para enfrentar alguns dos maiores desafios na ciência da computação”, disse Eustace no blog.

Entre os obstáculos citados por ele no texto, estão a construção a partir do zero de um sistema operacional baseado na web, a busca de um índice de mais de 100 milhões de gigabytes e até o desenvolvimento de carros que dirigem sozinhos. Tudo isso faz parte da estratégia da empresa para manter a liderança no mercado de buscas e propaganda e diversificar os serviços nas áreas de computação, telecomunicações e mídia.

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