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Gol tem novo presidente: Paulo Kakinoff, ex-Audi

Com a chegada de Kakinoff, Constantino Junior deixa as funções executivas de sua companhia aérea

Paulo Sérgio KaKinoff: do comando da Audi para a Gol (Germano Lüders/EXAME.com)

Paulo Sérgio KaKinoff: do comando da Audi para a Gol (Germano Lüders/EXAME.com)

Tatiana Vaz

Tatiana Vaz

Publicado em 19 de junho de 2012 às 14h39.

São Paulo - A GOL deve anunciar oficialmente ainda hoje um nome no comando: Paulo Kakinoff, teria deixado a presidência da Audi do Brasil para assumir o posto. 

Com a chegada de Kakinoff na companhia, Constantino de Oliveira Júnior, dono da companhia de aviação, deixaria as funções executivas, exercidas por ele há anos. 

Kakinoff possui vasta experiência no mercado automotivo de luxo. O executivo trabalhou por 20 anos na Audi, onde ele foi admitido como estagiário, aos 18 anos, até galgar o posto de presidente, em abril de 2009.

Período de turbulência 

A mudança de comando acontece em um momento de uma série de turbulências para a companhia. Depois de amargar um prejuízo de 710 milhões de reais em 2011, o segundo maior de sua história, a GOL traçou uma nova mudança de rota no intuito de, finalmente, assentar o prumo.

Para dar uma marretada nos custos, cerca de 800 funcionários foram demitidos, incluindo pilotos e copilotos. A companhia eliminou pelo menos 80 voos diários, que davam um prejuízo estimado em 5 milhões de reais por mês. No primeiro trimestre de 2012, a situação parece não ter melhorado para a empresa: prejuízo de R$ 41,4 milhões.

O jeito foi continuar o aperto – e as mudanças na cúpula. Em abril, 26 cargos de gerência e quatro de diretoria haviam sido cortados pela empresa. Neste ano, a Webjet devolverá 10 aviões Boeing 737-300, mas outros aviões da GOL serão transferidos para a sua frota. A frota da GOL, desta forma, será reduzida. Na semana passada, a companhia anunciou ainda que os vôos para Santiago, no Chile, também serão suspensos a partir de 3 de outubro. 

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