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GM e metalúrgicos discutem demissões na 5ª feira

O encontro é o primeiro após o acordo firmado no início de agosto entre a empresa e os metalúrgicos da unidade da montadora de São José dos Campos

Entrada da GM em São José dos Campos: funcionários excedentes podem ser demitidos caso a unidade não entre no programa de investimentos da empresa (Roosevelt Cassio/Reuters)
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Da Redação

Publicado em 21 de agosto de 2012 às 17h29.

São Paulo - Representantes da General Motors do Brasil (GM) e do Sindicato dos Metalúrgicos de São José dos Campos (SP) vão se reunir na tarde de quinta-feira (23) para avaliar a situação dos 940 funcionários que tiveram os contratos suspensos temporariamente (lay-off) no último dia 4. O encontro é o primeiro após o acordo firmado no início de agosto entre a empresa e os metalúrgicos da unidade da montadora de São José dos Campos que, além do lay-off prevê um novo programa de demissão voluntária (PDV).

Quando firmou o acordo para evitar demissões, a empresa informou ter 1.840 funcionários excedentes nas linhas de montagem dos modelos Corsa, Meriva e Zafira, desativadas em julho, e do Classic, que deve deixar de ser fabricado. A GM manteve apenas 900 empregados na linha de montagem e espera que esses aceitem o PDV proposto.

Os funcionários excedentes podem ser demitidos caso a unidade não entre no programa de investimentos da GM. Isso ainda não aconteceu justamente pelo impasse criado entre a montadora e trabalhadores em reuniões iniciadas há dois anos. A empresa quer a criação de um banco de horas, a redução de salários e a flexibilização da jornada de trabalho, proposta não aceita pelos metalúrgicos.

Ao todo, a GM tem 7.500 funcionários no complexo industrial de São José dos Campos. Além da reunião para discutir o acordo, as duas partes realizam na sexta-feira (24) a primeira rodada de negociação da campanha salarial de 2012. Os metalúrgicos pedem um reajuste de 12,86%.

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Quando firmou o acordo para evitar demissões, a empresa informou ter 1.840 funcionários excedentes nas linhas de montagem dos modelos Corsa, Meriva e Zafira, desativadas em julho, e do Classic, que deve deixar de ser fabricado. A GM manteve apenas 900 empregados na linha de montagem e espera que esses aceitem o PDV proposto.

Os funcionários excedentes podem ser demitidos caso a unidade não entre no programa de investimentos da GM. Isso ainda não aconteceu justamente pelo impasse criado entre a montadora e trabalhadores em reuniões iniciadas há dois anos. A empresa quer a criação de um banco de horas, a redução de salários e a flexibilização da jornada de trabalho, proposta não aceita pelos metalúrgicos.

Ao todo, a GM tem 7.500 funcionários no complexo industrial de São José dos Campos. Além da reunião para discutir o acordo, as duas partes realizam na sexta-feira (24) a primeira rodada de negociação da campanha salarial de 2012. Os metalúrgicos pedem um reajuste de 12,86%.

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