Negócios

Glencore tem prejuízo líquido de US$ 5 bilhões em 2015

O comando da empresa pretende vender entre US$ 4 bilhões e US$ 5 bilhões em ativos neste ano


	Sede da Glencore: o comando da empresa pretende vender entre US$ 4 bilhões e US$ 5 bilhões em ativos neste ano
 (Sebastian Derungs/AFP)

Sede da Glencore: o comando da empresa pretende vender entre US$ 4 bilhões e US$ 5 bilhões em ativos neste ano (Sebastian Derungs/AFP)

DR

Da Redação

Publicado em 1 de março de 2016 às 10h03.

Londres - A mineradora Glencore registrou prejuízo líquido de US$ 5 bilhões no ano passado, diante da forte queda nos preços das matérias-primas.

A companhia prometeu vender mais ativos que o originalmente planejado para este ano, para melhorar suas finanças. Ainda assim, após a divulgação do balanço a ação recuava 10,90% na Bolsa de Londres, perto das 9h (de Brasília).

A companhia sediada na Suíça, que havia registrado lucro líquido de US$ 2,3 bilhões em 2014, informou nesta terça-feira que sua dívida líquida recuou 15%, para US$ 25,9 bilhões no fim de dezembro, na comparação com o ano anterior.

Agora, o comando da empresa pretende vender entre US$ 4 bilhões e US$ 5 bilhões em ativos neste ano. Antes, desejava negociar entre US$ 3 bilhões e US$ 4 bilhões em ativos.

A Glencore disse que estabeleceu também uma nova meta para redução na dívida líquida, de US$ 17 a US$ 19 bilhões neste ano, quando antes tinha como meta reduzir a dívida para entre US$ 18 e US$ 19 bilhões até o fim de 2016.

A terceira maior mineradora diversificada em valor de mercado no mundo havia anunciado um plano de acelerar a redução de seu endividamento em dezembro. A dívida líquida da Glencore estava em US$ 29,6 bilhões em 30 de junho.

Neste ano, as ações da Glencore sobem 47%, após a empresa elevar a receita com mais ativos negociados, um corte nos custos e o refinanciamento de parte de sua dívida. 

Acompanhe tudo sobre:EmpresasEmpresas suíçasGlencoreGlencore XstrataLucroPrejuízo

Mais de Negócios

Há três meses, marca de hair care Braé lançou produtos para magazines que já são 10% das vendas

Bem-estar acessível

Todos por todos

Uma rede em expansão

Mais na Exame