Gazprom compra participações do gasoduto South Stream
Três companhias europeias repartiam a metade do projeto, cancelado no começo deste mês pela Rússia
Da Redação
Publicado em 30 de dezembro de 2014 às 10h34.
Moscou - O monopólio gasístico russo Gazprom comprou da italiana Eni, da francesa EDF e da alemã Wintershall 50% da companhia South Stream Transport, criada para a construção do gasoduto South Stream entre Rússia e o sul da Europa.
As três companhias europeias repartiam a metade do projeto, cancelado no começo deste mês pela Rússia, supostamente pela recusa da Bulgária a permitir a passagem do gasoduto por seu território.
A Eni possuía 20% das participações, enquanto a EDF e Wintershall, participavam com 15% no projeto.
O país balcânico, pressionado pela Comissão Europeia, paralisou as obras do gasoduto em seu território. Depois disso, o presidente russo, Vladimir Putin, anunciou o cancelamento do projeto e a aposta pela Turquia como país de trânsito e destino para seu gás.
A controvérsia pelo projeto, criticado desde sempre por Bruxelas por aumentar ainda mais a dependência europeia do gás russo, foi um algo a mais para a crise da Ucrânia.
Da mesma forma que o North Stream, o novo gasoduto evitaria o território ucraniano para conectar diretamente Rússia com a União Europeia.
South Stream, um projeto que ia a custar cerca de 16 bilhões de euros, nasceu em 2012 como rival do europeu Nabucco, outro gasoduto que ia transportar gás desde o mar Cáspio à Europa sem passar pela Rússia, mas que também está paralisado.
O projeto previa transportar cerca de 63 bilhões de metros cúbicos desde a Rússia aos países da UE através das águas territoriais turcas no Mar Negro para evitar a Ucrânia.
A construção ia correr a cargo de empresas mistas criadas por Gazprom com seus parceiros na Bulgária, Sérvia, Hungria, Grécia, Croácia, Eslovênia e Áustria.
A extensão total do gasoduto era calculada em 2.380 quilômetros, com um lance de 1.455 quilômetros entre a cidade portuária búlgara de Varna e o norte da Itália após atravessar Sérvia, Hungria e Eslovênia.
No entanto, a Comissão Europeia considerou que o projeto solapava normas europeias sobre energia e adjudicação de contratos públicos.
Moscou - O monopólio gasístico russo Gazprom comprou da italiana Eni, da francesa EDF e da alemã Wintershall 50% da companhia South Stream Transport, criada para a construção do gasoduto South Stream entre Rússia e o sul da Europa.
As três companhias europeias repartiam a metade do projeto, cancelado no começo deste mês pela Rússia, supostamente pela recusa da Bulgária a permitir a passagem do gasoduto por seu território.
A Eni possuía 20% das participações, enquanto a EDF e Wintershall, participavam com 15% no projeto.
O país balcânico, pressionado pela Comissão Europeia, paralisou as obras do gasoduto em seu território. Depois disso, o presidente russo, Vladimir Putin, anunciou o cancelamento do projeto e a aposta pela Turquia como país de trânsito e destino para seu gás.
A controvérsia pelo projeto, criticado desde sempre por Bruxelas por aumentar ainda mais a dependência europeia do gás russo, foi um algo a mais para a crise da Ucrânia.
Da mesma forma que o North Stream, o novo gasoduto evitaria o território ucraniano para conectar diretamente Rússia com a União Europeia.
South Stream, um projeto que ia a custar cerca de 16 bilhões de euros, nasceu em 2012 como rival do europeu Nabucco, outro gasoduto que ia transportar gás desde o mar Cáspio à Europa sem passar pela Rússia, mas que também está paralisado.
O projeto previa transportar cerca de 63 bilhões de metros cúbicos desde a Rússia aos países da UE através das águas territoriais turcas no Mar Negro para evitar a Ucrânia.
A construção ia correr a cargo de empresas mistas criadas por Gazprom com seus parceiros na Bulgária, Sérvia, Hungria, Grécia, Croácia, Eslovênia e Áustria.
A extensão total do gasoduto era calculada em 2.380 quilômetros, com um lance de 1.455 quilômetros entre a cidade portuária búlgara de Varna e o norte da Itália após atravessar Sérvia, Hungria e Eslovênia.
No entanto, a Comissão Europeia considerou que o projeto solapava normas europeias sobre energia e adjudicação de contratos públicos.