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Fundação Renova prevê indenizar R$2 bi em 2018 por desastre da Samarco

Ao todo, a Fundação Renova estima que o total de famílias que receberão indenizações subirá, com o passar do tempo, para 60 mil

Mariana (MG): 19 mil famílias representam as "mais vulneráveis", com perdas confirmadas no rompimento da barragem de Fundão, na região da cidade (Reuters/Ricardo Moraes/Reuters)
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Reuters

Publicado em 15 de agosto de 2018 às 19h29.

São Paulo - A Fundação Renova, criada para fins reparatórios após o desastre de barragem da Samarco , em 2015, prevê indenizar cerca de 19 mil famílias até o fim do ano, no montante de 2 bilhões de reais, disse nesta quarta-feira o presidente da organização, Roberto Waak.

"Estamos vencendo o período emergencial", afirmou ele no intervalo de evento do setor de mineração, em São Paulo.

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De acordo com Waak, as 19 mil famílias representam as "mais vulneráveis", com perdas confirmadas no rompimento da barragem de Fundão, na região de Mariana (MG) , que resultou na morte de 19 pessoas e causou danos ao rio Doce.

Ao todo, a Fundação Renova estima que o total de famílias que receberão indenizações subirá, com o passar do tempo, para 60 mil.

A organização espera ainda começar as entregas de cerca de 500 casas no início de 2019 àqueles que perderam suas moradias.

Após isso, haverá uma outra fase do trabalho fundação, envolvendo ações de longo prazo, como ações de educação ambiental.

"Por enquanto estamos no reparatório", frisou Waak.

A Fundação Renova foi criada em março de 2016 para reparar os danos causados pelo rompimento da barragem de Fundão, da Samarco, empresa controlada por Vale e BHP Billiton.

 

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