Funcionários da Latam no Chile entram em greve por reajuste salarial
Manifestantes exigem "igualdade de condições de trabalho, como melhores turnos e igualdade salarial"
AFP
Publicado em 7 de dezembro de 2018 às 12h00.
Cerca de 300 funcionários reunidos em um sindicato da companhia aérea Latam , a maior da América Latina, iniciaram nesta sexta-feira (7) uma paralisação por tempo indeterminado, com manifestações no aeroporto de Santiago, exigindo melhorias salariais e das condições de trabalho.
Os funcionários do Sindicato Interempresa Nacional (Sinlatam), que reúne 40% do total dos operários da companhia, fizeram protestos e penduraram uma enorme faixa para anunciar a greve iniciada nesta madrugada nos corredores do terminal aéreo da capital chilena.
Os manifestantes exigem "igualdade de condições de trabalho, como melhores turnos e igualdade salarial" com outros sindicatos da empresa, disse o presidente do sindicato, Sebastián Lobos, à imprensa.
Lobos acusou a Latam de "querer terceirizar todos os serviços" oferecidos nos aeroportos, o que colocaria em risco as fontes de trabalho do pessoal da companhia.
O sindicato reúne operadores da Latam que trabalham em áreas como guichês e salão VIP.
Em um comunicado, a empresa informou que a paralisação não causará grandes alterações em suas operações, motivo pelo qual decidiu não mudar seus itinerários de voos e pediu aos passageiros que se apresentem no aeroporto com até três horas de antecipação "diante de possíveis demoras nos processos de check-in e embarque".
A Latam nasceu em 2015, após a fusão da chilena LAN e da brasileira TAM, e opera para cerca de 140 destinos em 25 países.