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Foxconn enfrenta ameaça de suicídio coletivo na China

Cerca de 150 empregados da empresa ameaçaram saltar da cobertura da fábrica, em protesto contra condições de trabalho

Fábrica da Foxconn na China: novos protestos dos trabalhadores (Voishmel/AFP Photo)
DR

Da Redação

Publicado em 11 de janeiro de 2012 às 16h30.

São Paulo – A Foxconn , conhecida por seus métodos quase militares para lidar com os trabalhadores, enfrentou um novo protesto nesta semana. Desta vez, cerca de 150 empregados da fábrica de Wuhan, na China , ameaçaram saltar da cobertura, no que seria um suicídio coletivo.

De acordo com o britânico The Daily Telegraph, o protesto começou quando 600 empregados foram realocados para uma nova linha de produção, que forneceria gabinetes de computador para a taiwanesa Acer.

Os funcionários reclamaram das condições da nova linha. As queixas abrangem a falta de treinamento para as novas tarefas, o pagamento parcelado de salários, sujeira e o ritmo intenso na linha de montagem.

Como a direção da fábrica se recusou a negociar, os funcionários ocuparam, então, a cobertura e ameaçaram saltar. Segundo o jornal, o protesto terminou após conversas entre os empregados, a Foxconn e o governo local. Um porta-voz da empresa afirmou que 45 trabalhadores “optaram por pedir demissão”.

A Foxconn é uma das maiores fabricantes de eletro-eletrônicos do mundo, sendo responsável pela montagem de aparelhos para a Apple, Sony, Nintendo e HP, entre outras.

No ano passado, a empresa chamou a atenção mundial, ao registrar vários suicídios de trabalhadores. Na época, a Foxconn a se comprometeu a melhorar as condições de trabalho. No Brasil, a empresa negocia com o governo e com potenciais parceiros, como Eike Batista, a abertura de uma fábrica. Será que a Foxconn trará o mesmo modelo de gestão para cá?

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São Paulo – A Foxconn , conhecida por seus métodos quase militares para lidar com os trabalhadores, enfrentou um novo protesto nesta semana. Desta vez, cerca de 150 empregados da fábrica de Wuhan, na China , ameaçaram saltar da cobertura, no que seria um suicídio coletivo.

De acordo com o britânico The Daily Telegraph, o protesto começou quando 600 empregados foram realocados para uma nova linha de produção, que forneceria gabinetes de computador para a taiwanesa Acer.

Os funcionários reclamaram das condições da nova linha. As queixas abrangem a falta de treinamento para as novas tarefas, o pagamento parcelado de salários, sujeira e o ritmo intenso na linha de montagem.

Como a direção da fábrica se recusou a negociar, os funcionários ocuparam, então, a cobertura e ameaçaram saltar. Segundo o jornal, o protesto terminou após conversas entre os empregados, a Foxconn e o governo local. Um porta-voz da empresa afirmou que 45 trabalhadores “optaram por pedir demissão”.

A Foxconn é uma das maiores fabricantes de eletro-eletrônicos do mundo, sendo responsável pela montagem de aparelhos para a Apple, Sony, Nintendo e HP, entre outras.

No ano passado, a empresa chamou a atenção mundial, ao registrar vários suicídios de trabalhadores. Na época, a Foxconn a se comprometeu a melhorar as condições de trabalho. No Brasil, a empresa negocia com o governo e com potenciais parceiros, como Eike Batista, a abertura de uma fábrica. Será que a Foxconn trará o mesmo modelo de gestão para cá?

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