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Fortuna de Zuckerberg, 3° mais rico do mundo, bate novo recorde

Com ganhos de US$ 22 bi no ano com aumento do lucro na empresa de redes sociais, Zuckerberg entra no mais seleto clube de bilionários

Mark Zuckerberg: fortuna do ricaço aumentou com os bons resultados do Facebook (Stephen Lam/Reuters)

Karin Salomão

Publicado em 7 de agosto de 2020 às 10h53.

Com ganho de 22 bilhões de dólares desde o início do ano, Mark Zuckerberg acabou de entrar no mais seleto grupo de ricaços no mundo. O fundador e presidente da rede social Facebook chegou aos 100 bilhões de dólares pela primeira vez.

O terceiro homem mais rico do mundo divide o pódio com os bilionários Bill Gates, que tem uma fortuna de 120 bilhões de dólares, e Jeff Bezos, com 190 bilhões de dólares, de acordo com ranking feito pela Bloomberg.

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No último trimestre, o Facebook praticamente dobrou o lucro, chegando a quase 5,2 bilhões de dólares. A pandemia da Covid-19 foi um dos fatores que contribuíram para o resultado. Com a necessidade de pessoas e empresas reforçarem a comunicação à distância, o Facebook viu sua base de usuários diariamente ativos saltar 12,5% na comparação anual para 1,8 bilhão.

A empresa de rede sociais cresceu apesar do boicote de grandes empresas, que deixaram de anunciar na plataforma como forma de pressionar o Facebook a tomar medidas mais duras para conter os discursos de ódio na rede social. Entre as companhias que engajam o boicote contra o Facebook estão gigantes, como Coca-Cola, Unilever e a Ben and Jerry’s.

Zuckerberg não foi o único a enriquecer na pandemia. As 100 pessoas mais ricas do mundo já ganharam mais de 213 bilhões de dólares desde que a covid-19 tomou conta do planeta.

As empresas de tecnologia têm sido o grande destaque dos últimos meses, com a dependência cada vez maior de seus produtos e serviços.Apple, Google, Amazon e Facebook, as quatro big techs, ultrapassaram o valor de mercado de 5 trilhões de dólares pela primeira vez na história.No dia 29, os presidentes dessas companhias passaram por um longo processo de perguntas acerca de seus monopólios, que durou mais de 5 horas.

 

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