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Fiocruz produzirá remédio usado no tratamento contra a aids a partir de 2013

Atazanavir, medicamento usado no coquetel contra a doença, será produzido no Brasil; produto será batizado de Farmanguinhos

Fiocruz espera produzir metade da demanda nacional até 2015 (C. Goldsmith / US CDC)
DR

Da Redação

Publicado em 11 de novembro de 2011 às 17h55.

Rio de Janeiro - O laboratório americano Bristol-Myers Squibb assinou nesta sexta-feira um acordo com a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) para que o anti-retroviral Atazanavir, usado no coquetel de remédios contra a aids , seja produzido no Brasil.

O laboratório, dono da patente do remédio, concederá uma licença para que a Fiocruz desenvolva o Atazanavir a partir de 2013. O produto será batizado de Farmanguinhos, nome do laboratório da instituição.

A Fiocruz explicou em comunicado que espera produzir metade da demanda nacional até 2015. Em 2017, quando termina os direitos do laboratório americano sobre a patente, a fundação acredita que o país será auto-suficiente na produção do Atazanavir.

O acordo vai beneficiar, nesse primeiro momento, cerca de 43 mil pacientes que usam o remédio e vai reduzir as despesas de sua importação em 41%, segundo a nota. Em 2011, o governo gastou R$ 128 milhões na compra de 25 milhões de doses do anti-retroviral.

O remédio é usado geralmente em adultos que se encontram na fase inicial do tratamento da aids, segundo o Ministério da Saúde. A Fiocruz fabrica atualmente cinco tipos de remédios anti-retrovirais para o tratamento dos pacientes portadores do vírus HIV.

Aproximadamente 200 mil pessoas estão inscritas no programa brasileiro de distribuição gratuita de remédios contra a aids.

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Rio de Janeiro - O laboratório americano Bristol-Myers Squibb assinou nesta sexta-feira um acordo com a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) para que o anti-retroviral Atazanavir, usado no coquetel de remédios contra a aids , seja produzido no Brasil.

O laboratório, dono da patente do remédio, concederá uma licença para que a Fiocruz desenvolva o Atazanavir a partir de 2013. O produto será batizado de Farmanguinhos, nome do laboratório da instituição.

A Fiocruz explicou em comunicado que espera produzir metade da demanda nacional até 2015. Em 2017, quando termina os direitos do laboratório americano sobre a patente, a fundação acredita que o país será auto-suficiente na produção do Atazanavir.

O acordo vai beneficiar, nesse primeiro momento, cerca de 43 mil pacientes que usam o remédio e vai reduzir as despesas de sua importação em 41%, segundo a nota. Em 2011, o governo gastou R$ 128 milhões na compra de 25 milhões de doses do anti-retroviral.

O remédio é usado geralmente em adultos que se encontram na fase inicial do tratamento da aids, segundo o Ministério da Saúde. A Fiocruz fabrica atualmente cinco tipos de remédios anti-retrovirais para o tratamento dos pacientes portadores do vírus HIV.

Aproximadamente 200 mil pessoas estão inscritas no programa brasileiro de distribuição gratuita de remédios contra a aids.

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