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Filial suíça do HSBC afirma que mudou por fraude fiscal

HSBC Suíça "realizou uma transformação radical em 2008 para impedir que seus serviços sejam utilizados com o objetivo de fraudar o fisco ou lavar dinheiro sujo"

A filial suíça do banco britânico HSBC, acusada de ajudar milhares de clientes de todo o mundo a evitar impostos (Fabrice Coffrini/AFP)
DR

Da Redação

Publicado em 9 de fevereiro de 2015 às 10h04.

Genebra - A filial suíça do banco britânico HSBC , acusada de ajudar milhares de clientes de todo o mundo a evitar impostos, afirmou nesta segunda-feira que mudou após as falhas constatadas em 2007, segundo um comunicado enviado à AFP.

O HSBC Suíça "realizou uma transformação radical em 2008 para impedir que seus serviços sejam utilizados com o objetivo de fraudar o fisco ou lavar dinheiro sujo", afirma no comunicado o diretor geral da filial, Franco Morra.

De acordo com o banco, "a nova direção realizou uma análise profunda dos negócios, o que inclui o fechamento de contas de clientes que não respondiam aos elevados parâmetros do banco, assim como a aplicação de um sistema de controle interno muito exigente".

"HSBC Suíça não está interessado em ter relações comerciais com clientes ou clientes potenciais que não respondem a nossas exigências contra a criminalidade financeira", completa o banco.

"As revelações sobre práticas passadas devem recordar que o antigo modelo comercial de banco privado suíço não é mais aceitável", conclui o diretor geral.

Segundo informações publicadas nesta segunda-feira por diversas publicações, baseadas na investigação de arquivos bancários retirados do HSBC Suíça pelo ex-funcionário Hervé Falciani, quase 180 bilhões de dólares teriam transitado por contas do HSBC em Genebra, para fraudar o fisco, lavar dinheiro sujo ou financiar o terrorismo internacional.

Os documentos envolvem operações realizadas entre 2005 e 2007.

O escândalo, batizado de "SwissLeaks", é apresentado pela imprensa como uma verdadeira viagem ao coração dos mecanismos de fraude fiscal.

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De acordo com o banco, "a nova direção realizou uma análise profunda dos negócios, o que inclui o fechamento de contas de clientes que não respondiam aos elevados parâmetros do banco, assim como a aplicação de um sistema de controle interno muito exigente".

"HSBC Suíça não está interessado em ter relações comerciais com clientes ou clientes potenciais que não respondem a nossas exigências contra a criminalidade financeira", completa o banco.

"As revelações sobre práticas passadas devem recordar que o antigo modelo comercial de banco privado suíço não é mais aceitável", conclui o diretor geral.

Segundo informações publicadas nesta segunda-feira por diversas publicações, baseadas na investigação de arquivos bancários retirados do HSBC Suíça pelo ex-funcionário Hervé Falciani, quase 180 bilhões de dólares teriam transitado por contas do HSBC em Genebra, para fraudar o fisco, lavar dinheiro sujo ou financiar o terrorismo internacional.

Os documentos envolvem operações realizadas entre 2005 e 2007.

O escândalo, batizado de "SwissLeaks", é apresentado pela imprensa como uma verdadeira viagem ao coração dos mecanismos de fraude fiscal.

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