Negócios

Fibria acerta venda de fábrica de Piracicaba à Oji

Operação de venda da unidade saiu por US$ 313 milhões

A fábrica de Piracicaba produz cerca de 160 mil toneladas anuais de papéis térmicos, autocopiativos e couché (Germano Lüders/EXAME)

A fábrica de Piracicaba produz cerca de 160 mil toneladas anuais de papéis térmicos, autocopiativos e couché (Germano Lüders/EXAME)

DR

Da Redação

Publicado em 22 de setembro de 2011 às 10h06.

Rio de Janeiro - A Fibria anunciou nesta quinta-feira que firmou contrato para venda de sua fábrica de papel em Piracicaba (SP) para o grupo japonês Oji Paper por 313 milhões de dólares.

A conclusão da operação, com o pagamento do montante acertado, deve ocorrer em 29 de setembro, informou a empresa.

A Fibria havia anunciado em 11 de agosto que estava negociando com a Oji Paper sobre a venda da fábrica de Piracicaba, último ativo de papel da maior produtora de celulose do mundo.

No final de julho, a Fibria informou ter recebido propostas de compra da fábrica em Piracicaba, mas não havia revelado detalhes sobre valores.

A fábrica de Piracicaba produz cerca de 160 mil toneladas anuais de papéis térmicos, autocopiativos e couché.

O investimento da Oji Paper na fábrica de Piracicaba da Fibria incrementa as apostas da empresa no Brasil. A companhia já participa da Japan Brazil Paper and Pulp Resorces Development (JBP), que controla a terceira maior produtora de celulose do país, a Cenibra.

No final de 2010, a Fibria vendeu sua fatia no Consórcio Paulista de Papel e Celulose (Conpacel) por 1,45 bilhão de reais, além da distribuidora de papéis KSR, por 50 milhões de reais, para a Suzano, que já detinha a outra metade da Conpacel.

Acompanhe tudo sobre:EmpresasEmpresas abertasFibriaMadeiraNegociaçõesPapel e CeluloseVendas

Mais de Negócios

Ele trabalhava 90 horas semanais para economizar e abrir um negócio – hoje tem fortuna de US$ 9,5 bi

Bezos economizou US$ 1 bilhão em impostos ao se mudar para a Flórida, diz revista

15 franquias baratas a partir de R$ 300 para quem quer deixar de ser CLT em 2025

De ex-condenado a bilionário: como ele construiu uma fortuna de US$ 8 bi vendendo carros usados