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Fabricante chinesa de motos Traxx quer deixar de ser tão “nordestina”

60% das vendas de motos no Brasil vem da região nordeste, e Traxx prepara plano para se expandir pelo país

Traxx Dunna 600: uma das principais apostas da chinesa no Brasil (Divulgação)

Traxx Dunna 600: uma das principais apostas da chinesa no Brasil (Divulgação)

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Da Redação

Publicado em 3 de outubro de 2011 às 20h26.

São Paulo – A sede das operações brasileiras da Traxx fica em Fortaleza, mas, agora, a montadora chinesa de motos quer expandir suas fronteiras para além do nordeste. Somos muito focado no nordeste e vamos mudar isso”, disse a EXAME.com Airton Pinto, gerente de desenvolvimento de rede da empresa.

Para isso, vai atuar em duas frentes: maior variedade de modelos e aumento da rede concessionária. Há dois anos a empresa deu início a uma reestruturação a fim de ganhar uma parcela maior no mercado.

Entre janeiro e setembro deste ano, a Traxx vendeu 16.441 unidades – o correspondente a 1% do mercado. Do total de vendas, a região nordeste respondeu por 60%. A montadora planeja inaugurar mais 50 revendas no centro-oeste e no sudeste, atingindo uma rede de 180 lojas.

Hoje, 70% de seus modelos são de 50 cilindradas. Por isso, a Traxx trará motos de 125, 150 e 600 cilindradas. A principal delas é a Dunna 600, que estará disponível a partir de janeiro.

A Traxx faz parte do China South Industries Group (CSIG), um dos maiores fabricantes mundiais de motocicletas. Com sede em Pequim, o grupo reúne mais de 70 empresas. A multinacional chinesa instalou sua fábrica no Brasil em 2007, na cidade de Manaus.

Hoje, a planta tem capacidade de produção de 100.000 unidades por ano, mas encerrará 2011 com 32.000 unidades montadas. “Nosso plano é ir com calma”, diz Airton. Neste ano, a Traxx investiu 19 milhões de reais na planta industrial, em peças e em marketing.

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