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Empresas querem produção de soja e criação de gado sem desmatamento

Acordo visa a transição para modelos de negócios mais sustentáveis, incluindo a expansão da produção em pastagens degradadas e aumento da produtividade no campo

Minerva: Ações caem 43% desde o anúncio da compra de 16 plantas da Marfrig por R$ 7,5 bi (Alfribeiro/Getty Images)
EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 2 de novembro de 2021 às 13h52.

Última atualização em 5 de novembro de 2021 às 13h29.

Oito instituições financeiras e empresas do agronegócio anunciaram um compromisso de US$ 3 bilhões para a produção de soja e gado livre de desmatamento e conversão de habitats naturais na América do Sul, informou em nota a ONG The Nature Conservancy (TNC). O acordo prevê ainda US$ 200 milhões em desembolsos até 2022.

Segundo a TNC, as empresas &Green Fund, AGRI3, DuAgro, Grupo Gaia, JGP Asset Management, Syngenta, Sustainable Investment Management e VERT anunciaram seus compromissos financeiros na Cúpula dos Líderes Mundiais dentro da 26ª Conferência das Nações Unidas sobre as Mudanças Climáticas (COP-26), que iniciou no domingo em Glasgow, Escócia.

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"Os compromissos feitos por essas entidades privadas irá acelerar o fluxo de capital para os agricultores, viabilizando a transição para modelos de negócios mais sustentáveis, incluindo a expansão da produção em pastagens degradadas e aumento da produtividade - por exemplo, por meio da intensificação sustentável da pecuária", avalia a TNC na nota.

As empresas também assinaram a declaração de lançamento da iniciativa Inovação Financeira para a Amazônia, Cerrado e Chaco (IFACC), se tornando as primeiras signatárias da iniciativa, com objetivo de tornar a produção de commodities da região para um modelo mais sustentável.

A meta do IFACC é atingir US$ 10 bilhões em compromissos e US$ 1 bilhão em desembolsos, até 2025.

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