Negócios

Empresas de sapatos gaúchas diversificam para garantir 2014

Companhias como Piccadilly e Werner se preparam para não perder mercado em um ano com muitos eventos oficiais


	Sapatos: empresas afirmam que para não perder mercado em 2014, devem investir em diversificação
 (Getty Images)

Sapatos: empresas afirmam que para não perder mercado em 2014, devem investir em diversificação (Getty Images)

DR

Da Redação

Publicado em 17 de janeiro de 2014 às 16h39.

São Paulo – Terminou ontem a 41º Couromodas, feira internacional que reúne as principais empresas do ramo dos calçados e acessórios de couro. O evento, que ocorreu na Expo Center Norte, em São Paulo, mostrou que o lema de algumas companhias de calçado este ano é diversificar para não deixar de vender. Pelo menos é o que as gaúchas Werner e Piccadilly acreditam.

Marcado pelo carnaval tardio, Copa do Mundo e eleições, 2014 divide a opinião de executivos do ramo de calçados. Enquanto a Werner traça estratégias mais conservadoras para não se expor tanto, a Piccadilly acredita que os eventos não prejudicarão as vendas. No entanto, o objetivo de diversificação é unânime.

Positivo

Apesar das dificuldades encontradas em 2013, a Piccadilly está esperançosa: a companhia acredita que poderá crescer 8%, além de faturar 500 milhões de reais este ano, com a comercialização de 10 milhões de pares de sapato, sendo 82% destes dedicados ao mercado interno e 18% ao exterior.

Segundo Ana Clara Grings, diretora de comercial da Piccadilly, o primeiro semestre será aquecido para a empresa, devido ao grande número de produtos demandado pelos lojistas. Para manter o ritmo e bater a meta esperada, a companhia pretende ampliar o leque e oferecer mais opções ao consumidor.


“Queremos nos tornar essenciais para a consumidora, oferecendo diversidade de produtos para vários tipos de ocasião”, afirmou Ana Clara, em entrevista por telefone à EXAME.com.

Conservadores

Também do Rio Grande do Sul, a Werner é mais cautelosa quando o assunto é o plano de negócios de 2014. Apesar da expectativa de crescimento ser de 5 a 10%, a companhia não espera ter um ano excepcional.

A empresa manterá os investimentos a nível conservador e planeja exportar até 35% de sua produção, estimada em 600.000 pares neste ano, para países como Portugal, Itália, Polônia e Espanha.

De acordo com Werner Junior, presidente da empresa, chegou o momento em que o mais importante é ter variedade e não ser massificado.

“Oferecemos seis coleções ao ano e criamos estratégias para não perdes espaço no mercado, principalmente com a vinda do fast fashion e o desejo de novidade do consumidor”, disse o executivo, em entrevista à EXAME.com durante a Couromodas.

Acompanhe tudo sobre:CalçadosComércioEmpresasRio Grande do SulVarejo

Mais de Negócios

11 franquias mais baratas do que viajar para as Olimpíadas de Paris

Os planos da Voz dos Oceanos, nova aventura da família Schurmann para livrar os mares dos plásticos

Depois do Playcenter, a nova aposta milionária da Cacau Show: calçados infantis

Prof G Pod e as perspectivas provocativas de Scott Galloway

Mais na Exame