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Empresas aéreas podem falir com alta do petróleo

O aumento do preço do petróleo elevará em 34% os custos de funcionamento das empresas

Tyler afirmou que a Europa será a região mais afetada, mas destacou que todas as regiões do mundo serão abaladas em tal cenário (Fabrice Coffrini/AFP)
DR

Da Redação

Publicado em 20 de março de 2012 às 13h49.

Genebra - Algumas companhias aéreas podem declarar falência se o preço do barril de petróleo alcançar 150 dólares, afirmou em Genebra Tony Tyler, diretor geral da Associação Internacional do Transporte Aéreo (Iata).

De acordo com Tyler, a Europa seria a região mais afetada, mas outras regiões do mundo também poderiam registrar "efeitos significativos".

A Iata fez suas projeções em dezembro com base em um preço de 99 dólares por barril em 2012. Atualmente, a cotação média oscila ao redor dos 120 dólares por barril. Até o fim do ano a expectativa é de um preço médio de US$ 115.

O aumento do preço do petróleo elevará em 34% os custos de funcionamento das empresas. O combustível deve representar neste ano um aumento de gastos de 213 bilhões de dólares, segundo a Iata.

Neste cenário, a entidade reduziu a previsão de lucro em 2012, a três bilhões de dólares, contra uma expectativa prévia de 3,5 bilhões.

Ao comentar a situação, Tyler afirmou que a Europa será a região mais afetada, mas destacou que todas as regiões do mundo serão abaladas em tal cenário.

A principal preocupação em 2011 era a crise da dívida na Europa, mas Tyler destacou que este risco "não está mais sobre a mesa", já que as preocupações com o petróleo aparecem em primeiro lugar agora.

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Genebra - Algumas companhias aéreas podem declarar falência se o preço do barril de petróleo alcançar 150 dólares, afirmou em Genebra Tony Tyler, diretor geral da Associação Internacional do Transporte Aéreo (Iata).

De acordo com Tyler, a Europa seria a região mais afetada, mas outras regiões do mundo também poderiam registrar "efeitos significativos".

A Iata fez suas projeções em dezembro com base em um preço de 99 dólares por barril em 2012. Atualmente, a cotação média oscila ao redor dos 120 dólares por barril. Até o fim do ano a expectativa é de um preço médio de US$ 115.

O aumento do preço do petróleo elevará em 34% os custos de funcionamento das empresas. O combustível deve representar neste ano um aumento de gastos de 213 bilhões de dólares, segundo a Iata.

Neste cenário, a entidade reduziu a previsão de lucro em 2012, a três bilhões de dólares, contra uma expectativa prévia de 3,5 bilhões.

Ao comentar a situação, Tyler afirmou que a Europa será a região mais afetada, mas destacou que todas as regiões do mundo serão abaladas em tal cenário.

A principal preocupação em 2011 era a crise da dívida na Europa, mas Tyler destacou que este risco "não está mais sobre a mesa", já que as preocupações com o petróleo aparecem em primeiro lugar agora.

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