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Empresários mostram-se otimistas em festa de Melhores e Maiores 2006

Executivos de grandes empresas e empresários, presentes na premiação de Melhores e Maiores 2006 nesta quarta-feira, mostram otimismo para este ano

EXAME.com (EXAME.com)
DR

Da Redação

Publicado em 14 de outubro de 2010 às 13h20.

Dólar desvalorizado, competição internacional cada vez maior, turbulência no mercado financeiro. Aumento da renda do brasileiro, estabilidade macroeconômica, competitividade do Brasil em vários setores.

2006 demonstra-se assim: um ano com adversidades mas cheio de oportunidades. É o que percebem os dirigentes das melhores empresas do Brasil, premiadas na noite desta quarta-feira (28/6), em São Paulo. O otimismo se traduz em novos investimentos e previsão de crescimento de dois dígitos neste ano.

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"Vamos investir 1,3 bilhão de dólares na nossa fábrica em Mucuri, no sul da Bahia, para ampliar a produção de celulose", afirma Antonio Maciel Neto, presidente da Suzano Papel e Celulose, premiada por Melhores e Maiores 2006. A empresa prevê um crescimento no faturamento de até 10% em relação a 2005.

A Lojas Americanas, também consagrada como a melhor de seu setor por Melhores e Maiores 2006, abrirá 40 novas lojas. "É um número recorde, afirma Roberto Martins, diretor de Relações Institucionais e Financeiras da Americanas, uma das maiores redes varejistas no Brasil

PIB

Para 2006, o presidente da Federação Brasileira dos Bancos e do Bradesco, o maior banco privado do Brasil, Márcio Cypriano, o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) chegará a 4,5% - bem superior aos 2,3% do ano passado. "O mercado financeiro já registrou um crescimento muito grande do crédito, principalmente à pessoa física. Essa modalidade deverá crescer 50% em relação a 2005, quando já havia registrado uma expansão importante", afirma Cypriano.

Como foi 2005

Muitas empresas sofreram prejuízos em 2005. Algumas, mais suscetíveis às adversidades da conjuntura macroeconômica, chegaram a fechar as portas no ano passado.

"O ano de 2005 foi pior que 2004 para alguns segmentos", afirma Alonso Starling Neto, diretor-presidente da Belgo Bekaert NE, premiada pelo anuário Melhores e Maiores 2006.

A desvalorização do dólar, prejudicial para muitas empresas, especialmente para os exportadores, não afetou os negócios de outras companhias. "O ano de 2005 foi excepcional para o setor. Mesmo com a desvalorização do dólar, o setor manteve as exportações altas, principalmente para o mercado dos Estados Unidos", diz  José Antonio Rodrigues, diretor-presidente da Amsted Maxion, eleita a melhor empresa do setor de Siderurgia e Metalurgia por Melhores e Maiores 2006.

"O setor ferroviário no Brasil atingiu o pico de produção, com 7.700 vagões. Esse desempenho foi motivado por fatores como as exportações para a China e pelo setor de grãos no Brasil", afirma Rodrigues. Segundo ele, A produção vem crescendo desde 1997, e pode chegar a um patamar de 25% no Brasil.

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