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Empregados chilenos da Latam Airlines decidem manter greve

Mesmo com proposta de melhoras dos turnos de descanso, tripulantes rejeitaram, com amplo apoio, a oferta da companhia

Latam: greve de quase duas semanas levou ao cancelamento de cerca de 1.600 voos (Divulgação/Divulgação)
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Reuters

Publicado em 20 de abril de 2018 às 21h47.

O sindicato de Tripulantes de Cabine da LAN Express, subsidiária da Latam Airlines, rejeitou nesta sexta-feira uma nova proposta de trabalho, e vai manter uma greve que dura quase duas semanas e que levou ao cancelamento de cerca de 1.600 voos.

Numa mostra de coesão dos trabalhadores sindicalizados, 91,4 por cento da tripulação recusou uma nova oferta da unidade da Latam , que incluiu melhoras dos turnos de descanso.

"Houve uma votação sobre a nova oferta da empresa e a manutenção da greve recebeu 592 votos a favor, contra 54 votos para aceitar a oferta... Isso confirma que estamos mais unidos do que nunca", disse ele a repórteres a presidente do sindicato, Silka Seitz.

Lamentando o resultado da votação, a Latam disse em comunicado que será obrigada a continuar a avaliar a extensão de sua agenda apertada, que tem programação até 25 de abril.

"Lamentamos sinceramente os inconvenientes causados ​​aos nossos passageiros, que foram mais duramente atingidos durante esses 11 dias. Fizemos todos os esforços para chegar a um acordo e continuaremos a fazê-lo", disse Claudia Sender, vice-presidente de clientes da Latam.

Até agora, a greve afeta apenas rotas dentro do Chile e alguns voos na América do Sul.

De acordo com o último relatório da companhia, foram cancelados 1.575 vôos, o que afetou mais de 273 mil passageiros.

A Latam tem unidades na Argentina, Brasil, Chile, Colômbia, Equador, Paraguai e Peru.

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