(Jovanmandic/Getty Images)
Da Redação
Publicado em 26 de outubro de 2022 às 15h01.
Última atualização em 26 de outubro de 2022 às 15h08.
O empreendedorismo feminino é um movimento que cresce no mundo inteiro. Nos últimos dois anos, por conta da pandemia de covid-19, a participação de mulheres de 18 a 30 anos à frente de um negócio próprio subiu de 6% para 25%. No entanto, 43% destas mulheres acabam desistindo de empreender por ainda não se sentirem preparadas e pelo medo de falhar - e as que seguem empreendendo costumam trilhar uma jornada bastante solitária.
Para especialistas, o aumento do número de mulheres empreendedoras pode ser visto como consequência de diversos desafios que elas enfrentam em suas vidas profissionais. Seja pelo desejo de maior flexibilidade de horários ou pelo sonho de empreender, milhões de mulheres estão encarando um contexto desafiador para garantir o sucesso de seus negócios.
É por isso que, apesar dos números animadores, os negócios femininos são também os que mais fecham as portas.
Para a jornalista e fundadora do movimento Aladas, Daniela Graicar, o motivo da estagnação de negócios liderados por mulheres está na sensação de não fazer parte do ambiente empreendedor que tende a ser, majoritariamente, masculino.
Segundo estudo do SEBRAE, as mulheres já lideram 10,1 milhões de empreendimentos no Brasil e a participação feminina no mundo dos negócios chega a 34%, com base nos dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnadc).
E apesar de 60% dos negócios comandados por mulheres não terem funcionários, segundo pesquisa do Instituto Rede Mulher Empreendedora (IRME, 2019), quando eles contratam preferem mão-de-obra feminina.
O sucesso de uma empreendedora impulsiona todas as outras. Quando uma mulher empreende, ela proporciona um ambiente de prosperidade para a sua comunidade e para outras mulheres, investindo mais na educação dos filhos, no suporte à comunidade e na assistência aos parentes.
Pensando nos desafios que as mulheres enfrentam para empreender e com o objetivo de acelerar negócios femininos, em celebração ao Dia do Empreendedorismo Feminino, o movimento Aladas, em parceria com a EXAME e com patrocínio da Dell, Oi e Microsoft, promoverá o evento gratuito para empreendedoras “Agora é que São Elas”.
Louise Barsi, cofundadora do Ações Garantem Futuro, Carol Paiffer, CEO da ATOM S/A e Fabiana Tchalian, fundadora da Água na Caixa são apenas alguns dos nomes de peso que participarão dos 10 painéis do evento gratuito Agora é que são Elas.
Programado para acontecer no dia 17 de novembro, com início às 9h e término às 18h, o evento foi pensado para mulheres empreendedoras (ou que sonham em empreender), mas que ainda se sentem pouco inspiradas, com medo de falhar e sozinhas nesta jornada.
Ao reunir as principais lideranças femininas do momento no mundo dos negócios, o evento revelará lições e histórias sobre temas como: liberdade financeira, maternidade, equilíbrio entre vida pessoal e profissional, saúde mental, empreendedorismo nas universidades e como lidar com os fracassos nos negócios.
9h - Abertura
9h15 - Empreendedorismo na Moda
10h- Agenda ONU para mulheres
10h20 - Liderança Contemporânea
11h40 - Deu ruim: meu melhor Fracasso
13h30 - Desenhando o Futuro
14h30 - Como fomentar empreendedorismo feminino nas faculdades
15h30 - Ganhando espaço: empreendedoras que atuam em setores predominantemente masculinos
16h30 - De repente empreendedora
17h - Bati o sino
Para participar dos painéis, basta se inscrever no site oficial do evento, clicando aqui, e ficar atento às comunicações enviadas por e-mail. Por lá os inscritos receberão avisos, conteúdos exclusivos e o link para acessar os painéis no dia do evento.
A inscrição é 100% gratuita e essa é uma oportunidade única para mulheres que sonham em alavancar os seus negócios ainda este ano.
QUERO PARTICIPAR DO EVENTO AGORA É QUE SÃO ELAS E ALAVANCAR O MEU NEGÓCIO!