Embraer enfrenta adiamento de pedidos na Europa
A companhia espera que a demanda seja retomada nos Estados Unidos
Da Redação
Publicado em 5 de junho de 2012 às 20h01.
Paris - A fabricante de aeronaves regionais Embraer é vítima de adiamento de pedidos por alguns clientes na Europa mas ainda não foi atingida por cancelamentos, apesar da crise de dívida da região, disse o chefe da divisão comercial da empresa brasileira nesta terça-feira.
Entretanto, a companhia espera que a demanda seja retomada nos Estados Unidos, prevendo que companhias aéreas decidirão, numa manobra há muito aguardada, renovar frotas antigas.
"Temos um número relativamente pequeno de aviões a serem produzidos para o mercado europeu neste ano. Não estamos enfrentando cancelamentos, mas enfrentamos alguns atrasos no ano", disse Paulo César de Souza e Silva.
"Não estamos vendo o mesmo mercado que víamos no ano passado. Os mercados em geral estão mais fracos, especialmente aqui na Europa, com a crise. Isso não vale apenas para a aviação; vale para muitas outras áreas", disse ele numa coletiva de imprensa em Paris.
No primeiro trimestre, a carteira de pedidos de aeronaves encolheu, já que a empresa registrou pedidos de jatos com cerca de metade da frequência com que realizou entregas, mas a companhia espera compensar isso com campanhas de vendas nos Estados Unidos.
"O mercado de aeronaves dos Estados Unidos estava em crise nos últimos anos desde o 11 de setembro. E após a fusão de linhas aéreas do país, é um mercado mais sustentável... Acreditamos que venderemos mais na América do Norte e provavelmente menos em outros mercados", disse.
A América do Norte equivale a 35 por cento do mercado da Embraer por número de clientes, enquanto a Europa equivale a 27 por cento.
Paris - A fabricante de aeronaves regionais Embraer é vítima de adiamento de pedidos por alguns clientes na Europa mas ainda não foi atingida por cancelamentos, apesar da crise de dívida da região, disse o chefe da divisão comercial da empresa brasileira nesta terça-feira.
Entretanto, a companhia espera que a demanda seja retomada nos Estados Unidos, prevendo que companhias aéreas decidirão, numa manobra há muito aguardada, renovar frotas antigas.
"Temos um número relativamente pequeno de aviões a serem produzidos para o mercado europeu neste ano. Não estamos enfrentando cancelamentos, mas enfrentamos alguns atrasos no ano", disse Paulo César de Souza e Silva.
"Não estamos vendo o mesmo mercado que víamos no ano passado. Os mercados em geral estão mais fracos, especialmente aqui na Europa, com a crise. Isso não vale apenas para a aviação; vale para muitas outras áreas", disse ele numa coletiva de imprensa em Paris.
No primeiro trimestre, a carteira de pedidos de aeronaves encolheu, já que a empresa registrou pedidos de jatos com cerca de metade da frequência com que realizou entregas, mas a companhia espera compensar isso com campanhas de vendas nos Estados Unidos.
"O mercado de aeronaves dos Estados Unidos estava em crise nos últimos anos desde o 11 de setembro. E após a fusão de linhas aéreas do país, é um mercado mais sustentável... Acreditamos que venderemos mais na América do Norte e provavelmente menos em outros mercados", disse.
A América do Norte equivale a 35 por cento do mercado da Embraer por número de clientes, enquanto a Europa equivale a 27 por cento.