Redação Exame
Publicado em 17 de dezembro de 2025 às 15h18.
Em 2022, ao planejar a festa de um ano do filho, Tayo Lanlehin notou que não havia cadeiras apropriadas e com apelo visual para eventos com crianças no mercado de festas infantis nos arredores de Oakland, Califórnia.
O que parecia apenas uma frustração momentânea se transformou em um insight estratégico. Poucas semanas depois, ela e o marido, Dolu Lanlehin, investiram US$ 2 mil para importar 48 cadeiras infantis, e guardaram tudo no porão de casa.
Nascia ali a Bay Area Kids Rentals, um negócio paralelo que, em 2025, já acumula mais de US$ 295 mil em faturamento anual.
O sucesso financeiro da empresa não foi obra do acaso. Em vez de retirar lucros, o casal optou por reinvestir todos os recursos no próprio negócio, expandindo o portfólio de produtos, a presença digital e a operação.
Com visão estratégica e controle rigoroso das finanças, criaram uma estrutura enxuta e escalável, típica de empreendimentos financeiramente saudáveis. As informações são da CNBC Make It.
Desde o início, a Bay Area Kids Rentals foi projetada para ser lucrativa. O modelo de negócios se apoia em três pilares sólidos:
Hoje, além de cadeiras infantis, a empresa aluga mini carrinhos de bate-bate, piscinas de bolinhas, estações criativas e móveis temáticos para festas. Todo o portfólio foi expandido com o capital próprio gerado pelas primeiras locações. “Nunca retiramos renda da empresa. Toda receita é reinvestida para ampliar a linha de aluguel”, explicou Dolu, que atua como CFO e COO do negócio, conciliando a função com seu trabalho em tempo integral como head de produto da Chegg Skills, empresa de tecnologia educacional.
A decisão de não distribuir lucros nos primeiros anos é um exemplo clássico de inteligência financeira aplicada ao empreendedorismo. Com isso, o casal construiu um negócio que se autofinancia, reduz riscos de endividamento e aumenta o valuation de forma sustentável.
Mesmo gerando quase US$ 300 mil por ano, a operação da Bay Area Kids Rentals exige apenas cerca de oito horas semanais do casal. O segredo está na estrutura terceirizada, com seis colaboradores autônomos que cuidam de tarefas como transporte, montagem, manutenção e facilitação de oficinas.
Enquanto isso, Tayo e Dolu concentram-se nas áreas estratégicas; ela cuida do marketing, comunicação com clientes e contato com fornecedores; ele, da contabilidade e controle financeiro.
A operação enxuta e bem distribuída permite que ambos mantenham seus empregos principais, sem comprometer a eficiência do negócio paralelo. Mais do que isso, reforça a lógica de otimização do tempo como ativo financeiro, onde cada minuto é alocado com inteligência e impacto.
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