Ela gastou US$ 30 mil comprando bolsas de luxo – e fez disso um negócio que rende US$ 9 milhões
Jenny Lei usou resiliência e domínio financeiro para transformar um fracasso inicial em uma marca milionária de bolsas sustentáveis
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Publicado em 11 de janeiro de 2025 às 05h00.
Em 2019, Jenny Lei estava diante de uma pilha de caixas no apartamento apertado que dividia em Nova Jersey. Dentro delas estavam 300 bolsas, frutos de um investimento de US$ 30 mil que ela não conseguiu transformar em vendas. Recém-formada, ela se viu desempregada e em uma situação financeira crítica.
“Meu plano falhou espetacularmente”, lembra ela em entrevista para a CNBC. “Minhas economias estavam literalmente empilhadas em caixas. Não era só uma questão de dinheiro, era sobre salvar meu futuro.”
Quatro anos depois, Jenny Lei se tornou a CEO e fundadora da Freja, uma marca de bolsas sustentáveis que fatura mais de US$ 9 milhões anuais — com US$ 2 milhões em lucro líquido. Mas o que transformou esse fracasso inicial em uma trajetória de sucesso? Além da resiliência, um fator-chave se destacou: o domínio das finanças corporativas .
O fracasso como ponto de partida
A ideia da Freja nasceu de um problema pessoal. Durante uma entrevista de emprego em Nova York, Lei percebeu que nenhuma de suas bolsas atendia às suas necessidades. Algumas eram pequenas demais; outras, desorganizadas.
Mas, sentada em um parque, ela esboçou a solução: uma bolsa funcional, com compartimentos práticos, elegante o suficiente para combinar com todo tipo de roupa.
Até aquele momento, Lei já havia demonstrado um faro empreendedor. Durante a pós-graduação, administrou um negócio de dropshipping, acumulando US$ 300 mil. Foi esse capital que ela decidiu arriscar, investindo US$ 2 mil no protótipo de sua bolsa.
No entanto, a realidade foi dura: o primeiro protótipo parecia mais um projeto escolar do que um produto comercializável. Determinada a melhorar, ela viajou para Guangzhou, na China, onde visitou fábricas especializadas em couro vegano. Optou por uma fábrica transparente sobre condições de trabalho, conectando propósito e ética ao seu modelo de negócio.
Primeiros passos e lições financeiras
Lei investiu no estoque inicial e lançou um site com uma campanha de marketing tímida. Mas as vendas demoraram um ano para decolar. Foi então que ela percebeu que precisava dominar algo além do design: a matemática por trás de um negócio sustentável.
Com o fluxo de caixa apertado, Lei fez uma aposta arriscada: encomendou mais estoque, expandiu sua linha com um segundo design e investiu fortemente em campanhas nas redes sociais. Mesmo sem uma equipe dedicada, ela analisava relatórios financeiros , refinava custos operacionais e entendia como cada decisão impactava o balanço final.
Foi uma mudança de mentalidade que deu frutos. Hoje, a Freja está a caminho de fechar 2024 com US$ 12 milhões em receita, dobrando sua operação em relação ao ano anterior.
Finanças corporativas: a habilidade por trás do sucesso
Enquanto muitos veem a moda como um campo puramente criativo, Lei rapidamente percebeu que sua sobrevivência no mercado dependia de uma base financeira robusta.
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