Eike cobra maior empenho da Vale e Petrobras pelo País
O empresário cobrou hoje maior empenho da Vale e da Petrobras no desenvolvimento do País e fez uma crítica velada à mudança na presidência da mineradora
Da Redação
Publicado em 31 de maio de 2011 às 23h29.
Rio - O presidente do Grupo EBX, Eike Batista, um dos palestrantes do Rio Investors Day, evento voltado ao mercado financeiro, cobrou hoje maior empenho da Vale e da Petrobras no desenvolvimento do País e fez uma crítica velada à mudança na presidência da mineradora, com a saída de Roger Agnelli por pressão do governo.
"Não sei se você quer categorizar a Vale como privada ou estatal", disse, arrancando risos da plateia, formada por analistas e investidores. Eike continuou o raciocínio dizendo que a mineradora poderia, sozinha, trazer grandes benefícios ao Brasil com todos os produtos que precisa transportar. Segundo ele, falta aos gestores "uma visão mais holística".
Numa fala repleta de elogios aos governos de Luiz Inácio Lula da Silva e Dilma Rousseff, o empresário disse ainda que não recebe interferência política em seus negócios. "Não preciso falar com nenhum político para tocar minhas empresas".
Braços
O presidente do Grupo EBX disse ter vários "braços direitos" ao seu lado e que às vezes precisa demitir "alguns idiotas" que aparecem em seu caminho. Eike brincou que se classifica como um "polvixa", uma mistura de polvo, com vários braços, com lagartixa. "Cada vez que perco um braço nasce outro", disse, sem mencionar nomes.
Segundo ele, o País oferece muitos talentos e é fácil encontrar substitutos qualificados para os cargos abertos. "I'm sorry, o Brasil tem talentos infinitos," disse. Uma série de diretores deixou a empresa recentemente. Além disso, o empresário trava na Justiça uma briga com seu ex-braço direito Rodolfo Landim, que reclama pagamentos que chegariam a R$ 500 milhões depois da saída do grupo de Eike.
Uma última audiência para apresentação de testemunhas seria realizada neste mês, mas foi desmarcada já que as partes preferiram levar o caso direto à decisão do juiz. Não há data marcada para o resultado.
Petróleo
Eike projetou ainda que sua empresa de petróleo, a OGX, deve exportar em torno de US$ 60 bilhões em petróleo e gás em 2020. Segundo ele, a companhia estará exportando US$ 25 bilhões a US$ 30 bilhões em 2015. "Essa história de petróleo brasileiro é real", ressaltou, acrescentando que a 11ª Rodada de Licitação de áreas de petróleo da Agência Nacional de Petróleo (ANP) vai atrair muitos investidores estrangeiros.
"Vai ser um show de novo", afirmou o executivo, ao elogiar o trabalho das agências reguladoras no País. Na palestra, o empresário estimou que a produção nacional de petróleo deve alcançar seis milhões de barris de petróleo, sendo que 3,5 milhões virão "da Petrobras e da OGX". O restante virá da produção de empresas estrangeiras. Ao atingir essa capacidade de produção, o Brasil deve subir muitas posições no ranking mundial, afirmou Eike.
O empresário calcula ainda que os negócios de seu grupo mais os investimentos que eles atraem já somam US$ 40 bilhões. Segundo Eike Batista, essa cifra pode chegar a US$ 80 bilhões com as expansões que ainda serão feitas.
Rio - O presidente do Grupo EBX, Eike Batista, um dos palestrantes do Rio Investors Day, evento voltado ao mercado financeiro, cobrou hoje maior empenho da Vale e da Petrobras no desenvolvimento do País e fez uma crítica velada à mudança na presidência da mineradora, com a saída de Roger Agnelli por pressão do governo.
"Não sei se você quer categorizar a Vale como privada ou estatal", disse, arrancando risos da plateia, formada por analistas e investidores. Eike continuou o raciocínio dizendo que a mineradora poderia, sozinha, trazer grandes benefícios ao Brasil com todos os produtos que precisa transportar. Segundo ele, falta aos gestores "uma visão mais holística".
Numa fala repleta de elogios aos governos de Luiz Inácio Lula da Silva e Dilma Rousseff, o empresário disse ainda que não recebe interferência política em seus negócios. "Não preciso falar com nenhum político para tocar minhas empresas".
Braços
O presidente do Grupo EBX disse ter vários "braços direitos" ao seu lado e que às vezes precisa demitir "alguns idiotas" que aparecem em seu caminho. Eike brincou que se classifica como um "polvixa", uma mistura de polvo, com vários braços, com lagartixa. "Cada vez que perco um braço nasce outro", disse, sem mencionar nomes.
Segundo ele, o País oferece muitos talentos e é fácil encontrar substitutos qualificados para os cargos abertos. "I'm sorry, o Brasil tem talentos infinitos," disse. Uma série de diretores deixou a empresa recentemente. Além disso, o empresário trava na Justiça uma briga com seu ex-braço direito Rodolfo Landim, que reclama pagamentos que chegariam a R$ 500 milhões depois da saída do grupo de Eike.
Uma última audiência para apresentação de testemunhas seria realizada neste mês, mas foi desmarcada já que as partes preferiram levar o caso direto à decisão do juiz. Não há data marcada para o resultado.
Petróleo
Eike projetou ainda que sua empresa de petróleo, a OGX, deve exportar em torno de US$ 60 bilhões em petróleo e gás em 2020. Segundo ele, a companhia estará exportando US$ 25 bilhões a US$ 30 bilhões em 2015. "Essa história de petróleo brasileiro é real", ressaltou, acrescentando que a 11ª Rodada de Licitação de áreas de petróleo da Agência Nacional de Petróleo (ANP) vai atrair muitos investidores estrangeiros.
"Vai ser um show de novo", afirmou o executivo, ao elogiar o trabalho das agências reguladoras no País. Na palestra, o empresário estimou que a produção nacional de petróleo deve alcançar seis milhões de barris de petróleo, sendo que 3,5 milhões virão "da Petrobras e da OGX". O restante virá da produção de empresas estrangeiras. Ao atingir essa capacidade de produção, o Brasil deve subir muitas posições no ranking mundial, afirmou Eike.
O empresário calcula ainda que os negócios de seu grupo mais os investimentos que eles atraem já somam US$ 40 bilhões. Segundo Eike Batista, essa cifra pode chegar a US$ 80 bilhões com as expansões que ainda serão feitas.