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EAS diz que fará dois navios para Petrobras 100% nacionais

O presidente da empresa pediu a contribuição "do governo para a continuação das encomendas e ampliação da carteira (de navios)"

AES: ao todo, ao EAS, foram encomendados 22 navios, dos quais dois serão entregues neste ano (C.A.Müller/ Wikimedia Commons)
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Da Redação

Publicado em 14 de maio de 2015 às 14h13.

Ipojuca - Atingido pela crise decorrente da operação Lava Jato da Polícia Federal , o Estaleiro Atlântico Sul (EAS) espera ter o apoio do governo para continuar construindo navios para a Petrobras, segundo o seu presidente, Harro Ricardo Schlorke Burmann.

Em discurso, ele pediu a contribuição "do governo para a continuação das encomendas e ampliação da carteira (de navios)". Em contrapartida, anunciou que construirá dois navios com 100% de conteúdo nacional.

A fala de Burmann foi direcionada à presidente da República, Dilma Rousseff, que participa de cerimônia, no EAS, em Ipojuca (PE), do lançamento do navio André Rebouças, o nono a ser concluído dentro do Programa de Modernização e Expansão da Frota da Transpetro, subsidiária de logística da Petrobras.

Ambos participam nesta quinta-feira, 14, do evento.

Desde outubro, 1,4 mil funcionários foram demitidos do EAS, por causa de atrasos no pagamento de encomendas feitas por empresas e empreiteiras contratadas pela Petrobras, sobretudo pela Sete Brasil.

Ao funcionários do estaleiro, na plateia do evento, Burmann chamou de "plano de sobrevivência" os "desafios que a empresa tem pela frente".

Ao todo, ao EAS, foram encomendados 22 navios, dos quais dois serão entregues neste ano.

No entanto, há dúvida se alguns dos 22 contratos entrarão no plano de desinvestimento da Petrobras, dentro do programa de desaceleração de projetos.

Também presente ao evento, o presidente do Sinaval, Ariovaldo Rocha, em nome dos estaleiros nacionais, reivindicou a continuidade da política de conteúdo local do setor petróleo brasileiro.

Em evento nos Estados Unidos, neste mês, o ministro de Minas e Energia, Eduardo Braga, anunciou que poderá flexibilizar as regras de exigência de aquisição de bens e serviços na indústria brasileira.

"Estamos deixando os nossos colegas (estaleiros) asiáticos felizes", afirmou Rocha, referindo-se aos concorrentes estrangeiros do setor naval brasileiro.

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Ipojuca - Atingido pela crise decorrente da operação Lava Jato da Polícia Federal , o Estaleiro Atlântico Sul (EAS) espera ter o apoio do governo para continuar construindo navios para a Petrobras, segundo o seu presidente, Harro Ricardo Schlorke Burmann.

Em discurso, ele pediu a contribuição "do governo para a continuação das encomendas e ampliação da carteira (de navios)". Em contrapartida, anunciou que construirá dois navios com 100% de conteúdo nacional.

A fala de Burmann foi direcionada à presidente da República, Dilma Rousseff, que participa de cerimônia, no EAS, em Ipojuca (PE), do lançamento do navio André Rebouças, o nono a ser concluído dentro do Programa de Modernização e Expansão da Frota da Transpetro, subsidiária de logística da Petrobras.

Ambos participam nesta quinta-feira, 14, do evento.

Desde outubro, 1,4 mil funcionários foram demitidos do EAS, por causa de atrasos no pagamento de encomendas feitas por empresas e empreiteiras contratadas pela Petrobras, sobretudo pela Sete Brasil.

Ao funcionários do estaleiro, na plateia do evento, Burmann chamou de "plano de sobrevivência" os "desafios que a empresa tem pela frente".

Ao todo, ao EAS, foram encomendados 22 navios, dos quais dois serão entregues neste ano.

No entanto, há dúvida se alguns dos 22 contratos entrarão no plano de desinvestimento da Petrobras, dentro do programa de desaceleração de projetos.

Também presente ao evento, o presidente do Sinaval, Ariovaldo Rocha, em nome dos estaleiros nacionais, reivindicou a continuidade da política de conteúdo local do setor petróleo brasileiro.

Em evento nos Estados Unidos, neste mês, o ministro de Minas e Energia, Eduardo Braga, anunciou que poderá flexibilizar as regras de exigência de aquisição de bens e serviços na indústria brasileira.

"Estamos deixando os nossos colegas (estaleiros) asiáticos felizes", afirmou Rocha, referindo-se aos concorrentes estrangeiros do setor naval brasileiro.

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