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Donald Trump critica New York Times por artigo comprometedor

Reportagem do jornal acusa o magnata de ter emprestado o nome para empreendimentos imobiliários que faliram

Donald Trump criticou o The New York Times e o autor da matéria (Getty Images)
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Da Redação

Publicado em 13 de maio de 2011 às 17h35.

Nova York, 13 mai (EFE).- O multimilionário americano Donald Trump, pré-candidato à Presidência dos Estados Unidos, criticou duramente o jornal "The New York Times" nesta sexta-feira, depois que este publicou um artigo comprometedor sobre sua participação no mercado imobiliário.

O jornal "deveria se envergonhar e olhar para suas próprias finanças, porque não acho que ficarão por aqui por muito tempo", respondeu nesta sexta-feira um zangado Trump em declarações ao canal de televisão americano "CNBC".

Trump qualificou o jornalista que escreveu o artigo como "um terrível repórter", e disse que "é muito interessante que o "New York Times" faça isso quando, na verdade, eles compraram o "Boston Globe" por US$ 1,2 bilhão e o venderiam atualmente por US$ 1".

"E este é o New York Times falando de mim sobre acordos de licenças", acrescentou o empresário, incomodado com o texto que foi publicado nesta sexta-feira e que ocupa uma página completa de sua seção local.

O artigo informa que cerca de 300 pessoas que compraram propriedades do império Trump processaram o magnata por se sentirem traídos.

Segundo entrevistas com os compradores e documentos apresentados como provas, o empresário "emprestou" seu prestigioso nome para vender empreendimentos imobiliários tanto dentro quanto fora dos EUA.

No entanto, quando aconteceu a explosão da bolha imobiliária nos EUA, alguns corretores se viram em uma delicada situação financeira e tiveram que paralisar a construção dos imóveis. A consequencia disso é que centenas de pessoas perderam o adiantamento que já tinham depositado.

O magnata se afastou dos projetos e retirou a licença que autoriza o uso de seu nome nas propagandas, segundo os afetados citados pelo jornal.

"Sob o nome Trump, achamos que seria um edifício de qualidade", declarou um dos litigantes, John Robbins, um ex-militar americano que comprou uma propriedade de US$ 756 mil na Torre Trump, em Tampa (Flórida), que nunca chegou a ser construída.

Apesar de em um vídeo publicitário Trump ter chamado esse empreendimento de seu "primeiro projeto no Golfo do México", os documentos apresentados pelas vítimas asseguram que o magnata não era um dos promotores imobiliários da construção, porém, emprestou seu nome em troca de US$ 4 milhões e uma parte do lucro da construção.

Robbins, que perdeu a entrada de US$ 150 mil já paga, afirmou que, se soubesse disso tudo, não teria comprado o apartamento.

"Eu fiz um favor a eles, tiveram sorte", respondeu Trump na entrevista à "CNBC", na qual reiterou que "se os promotores tivessem terminado de construir essas casas (...), depois, com a explosão da bolha imobiliária, os compradores teriam perdido muitíssimo mais dinheiro que o depósito".

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Nova York, 13 mai (EFE).- O multimilionário americano Donald Trump, pré-candidato à Presidência dos Estados Unidos, criticou duramente o jornal "The New York Times" nesta sexta-feira, depois que este publicou um artigo comprometedor sobre sua participação no mercado imobiliário.

O jornal "deveria se envergonhar e olhar para suas próprias finanças, porque não acho que ficarão por aqui por muito tempo", respondeu nesta sexta-feira um zangado Trump em declarações ao canal de televisão americano "CNBC".

Trump qualificou o jornalista que escreveu o artigo como "um terrível repórter", e disse que "é muito interessante que o "New York Times" faça isso quando, na verdade, eles compraram o "Boston Globe" por US$ 1,2 bilhão e o venderiam atualmente por US$ 1".

"E este é o New York Times falando de mim sobre acordos de licenças", acrescentou o empresário, incomodado com o texto que foi publicado nesta sexta-feira e que ocupa uma página completa de sua seção local.

O artigo informa que cerca de 300 pessoas que compraram propriedades do império Trump processaram o magnata por se sentirem traídos.

Segundo entrevistas com os compradores e documentos apresentados como provas, o empresário "emprestou" seu prestigioso nome para vender empreendimentos imobiliários tanto dentro quanto fora dos EUA.

No entanto, quando aconteceu a explosão da bolha imobiliária nos EUA, alguns corretores se viram em uma delicada situação financeira e tiveram que paralisar a construção dos imóveis. A consequencia disso é que centenas de pessoas perderam o adiantamento que já tinham depositado.

O magnata se afastou dos projetos e retirou a licença que autoriza o uso de seu nome nas propagandas, segundo os afetados citados pelo jornal.

"Sob o nome Trump, achamos que seria um edifício de qualidade", declarou um dos litigantes, John Robbins, um ex-militar americano que comprou uma propriedade de US$ 756 mil na Torre Trump, em Tampa (Flórida), que nunca chegou a ser construída.

Apesar de em um vídeo publicitário Trump ter chamado esse empreendimento de seu "primeiro projeto no Golfo do México", os documentos apresentados pelas vítimas asseguram que o magnata não era um dos promotores imobiliários da construção, porém, emprestou seu nome em troca de US$ 4 milhões e uma parte do lucro da construção.

Robbins, que perdeu a entrada de US$ 150 mil já paga, afirmou que, se soubesse disso tudo, não teria comprado o apartamento.

"Eu fiz um favor a eles, tiveram sorte", respondeu Trump na entrevista à "CNBC", na qual reiterou que "se os promotores tivessem terminado de construir essas casas (...), depois, com a explosão da bolha imobiliária, os compradores teriam perdido muitíssimo mais dinheiro que o depósito".

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