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Dez mais ricos do mundo perdem US$ 35,5 bilhões em 24h com derretimento de ações tech; Bezos lidera

A fortuna do dono da Amazon recuou em US$ 6 bilhões, acompanhando a queda superior a 4% nas ações da companhia

No clube de bilionários, quem mais sentiu a mudança de ânimo dos investidores foi Jeff Bezos (Andrew Harrer/Bloomberg/Getty Images)
Marcos Bonfim

Repórter de Negócios

Publicado em 5 de agosto de 2024 às 15h01.

Última atualização em 5 de agosto de 2024 às 15h15.

O clima amargo desta segunda-feira, 5, com os mercados internacionais receosos de uma recessão nos Estados Unidos, levou ao derretimento de ações pelo mundo, com os principais índices globais operando no prejuízo. O temor fez as big techs perderem mais de US$ 1 trilhão em valor de mercado.

No clube de bilionários, quem mais sentiu a mudança de ânimo dos investidores foi Jeff Bezos, fundador da Amazon e da Blue Origin.

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A fortuna do dono da varejista recuou em US$ 6 bilhões, acompanhando a queda superior a 4% nas ações da companhia, negociadas na Nyse, a bolsa de valores de Nova York.

Atualmente, Bezos ocupa a segunda colocação entre as pessoas mais ricas do mundo, com um patrimônio avaliado em US$ 180,5 bilhões.

O ranking é liderado por Elon Musk, da Tesla, cujas perdas somam US$ 4 bilhões nos últimas 24 horas. A fortuna do americano é calculada em US$ 223 bilhões.

Os 10 mais ricos do mundo perderam o equivalente a US$ 35,5 bilhões, de acordo com o ranking de bilionários em tempo real da Forbes.

O segundo bilionário que mais sentiu a queda dos mercados foi Larry Ellison, co-fundador e CEO da Oracle, amargando uma retração de US$ 5,3 bilhões. A ação cai cerca de 4%, negociada na casa de US$ 128,50.

Mark Zuckerberg ficou com o terceiro maior prejuízo. Quarto entre os mais ricos do mundo com US$ 167 bilhões em patrimônio, ele perdeu US$ 4,3 bilhões.

As ações da Meta, holding dona do Facebook, Instagram e WhatsApp, caem perto de 2%. Com os papéis negociados na faixa de US$ 480,00, a retração equivale a cerca de US$ 10,00.

O grupo é formado por fundadores e ex-executivos gigantes de tecnologia. A exceção é Bernard Arnault, o francês que controla marcas de luxo como Louis Vuitton e Christian Dior, a partir da holding LVMH.

Terceiro no ranking das maiores fortunas, com US$ 174 bilhões, Arnault foi quem menos perdeu nesta segunda. O patrimônio encolheu US$ 1,7 bilhão.

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