Dell enxerga potencial "tremendo" de mercado no Brasil

A Dell é uma das principais fabricantes de computadores e notebooks do mundo e tem como sua principal rival a Lenovo, líder mundial deste mercado, de acordo com levantamento da consultoria IDC. No Brasil, o produto mais vendido da marca é o notebook Inspiron 14R, vendido por 2 mil reais com processador Intel Core e tela de 14 polegadas.

A empresa diz acreditar na qualidade e no design de seus produtos para enfrentar a concorrência. INFO entrevistou Raymond Wah, vice-presidente da divisão de computadores para consumidores finais para entender a estratégia da empresa no mercado de PCs no Brasil. Confira a seguir.

INFO: Como a Dell vê o setor de computadores pessoais na América Latina no cenário econômico atual? E especificamente no Brasil?

Raymond Wah: Desafiador em termos de América Latina. Há o problema da situação econômica da Argentina, por exemplo. Mas o feedback que temos é de forma geral um tanto quieto, talvez por conta da Copa do Mundo. O mercado de TVs está mais agitado. Entretanto, estamos satisfeitos com os resultados atuais.

Falando do Brasil, ainda é um mercado com potencial tremendo. A Dell está constantemente oferecendo aos consumidores produtos topo de linha. Estamos também buscando outras oportunidades para levar o nosso negócio de computadores para um novo nível.

INFO: A empresa pretende produzir produtos de mais baixo custo para mercados como o do Brasil?

Raymond Wah: Estamos buscando isso. Queremos entregar valor aos consumidores, eles buscam aparelhos com boa qualidade e design. Então, pensamos atualmente que há uma oportunidade no mercado de baixo custo, mas o ponto-chave é oferecer os melhores produtos na faixa de preço em que eles se encontram. Há um forte nível de confiança nos nossos aparelhos com preços mais elevados, portanto, a Dell é uma das principais fabricantes nesse segmento.

INFO: Qual é o produto mais importante da Dell para enfrentar a expansão da Lenovo?

Raymond Wah: Notebooks, desktops e All-In-Ones. Claro que temos também a nossa linha de tablets Venue.

INFO: Qual é o produto mais vendido da Dell no Brasil?

Raymond Wah: É o notebook Inspiron 14R.

INFO: Como você vê o mercado de PCs globalmente? Aibda há esperança de crescimento?

Raymond Wah: A IDC está para divulgar um relatório sobre isso, não quero roubar o momento de destaque deles. Mas a Dell está crescendo na área de computadores pessoais. Os produtos que vamos apresentar nos próximos meses e no ano que vem serão muito importantes para continuarmos com essa tendência.

INFO: Como você vê a lei de Moore neste momento da história do mercado de computadores?

Raymond Wah: A dinâmica mudou entre performance e poder de processamento. Mas o mercado vai continuar a inovar, ainda há muito espaço para isso.

INFO: Software ou hardware?

Raymond Wah: Será uma combinação. Você pode notar isso claramente com o Windows 8. Por isso, estamos sempre muito próximos dos nossos parceiros.

INFO: Qual é o principal desafio para produzir notebooks com Windows 8 e Android?

Raymond Wah: São alguns, na verdade. A compatibilidade de arquivos entre os sistemas é um deles. A conexão não é direta entre as plataformas. Há também a questão do boot. Quando você inicia a máquina, o que será exibido prioritariamente, o Android ou o Windows?

Se você disser que é o Android, a questão é como o Windows será inicializado. Agora, a explicação mais simples seria desligar o Android e ligar o Windows. Mas essa não é a melhor experiência de uso. Não só é um processo lento, como também é preciso salvar todos os seus arquivos antes disso. O consumidor espera que se a fabricante coloca os dois sistemas em um notebook, ambos precisam funcionar de forma igual. Quando a Dell idealiza um produto, são consideradas diversas questões de usabilidade

A Dell é uma das principais fabricantes de computadores e notebooks do mundo e tem como sua principal rival a Lenovo, líder mundial deste mercado, de acordo com levantamento da consultoria IDC. No Brasil, o produto mais vendido da marca é o notebook Inspiron 14R, vendido por 2 mil reais com processador Intel Core e tela de 14 polegadas.

A empresa diz acreditar na qualidade e no design de seus produtos para enfrentar a concorrência. INFO entrevistou Raymond Wah, vice-presidente da divisão de computadores para consumidores finais para entender a estratégia da empresa no mercado de PCs no Brasil. Confira a seguir.

INFO: Como a Dell vê o setor de computadores pessoais na América Latina no cenário econômico atual? E especificamente no Brasil?

Raymond Wah: Desafiador em termos de América Latina. Há o problema da situação econômica da Argentina, por exemplo. Mas o feedback que temos é de forma geral um tanto quieto, talvez por conta da Copa do Mundo. O mercado de TVs está mais agitado. Entretanto, estamos satisfeitos com os resultados atuais.

Falando do Brasil, ainda é um mercado com potencial tremendo. A Dell está constantemente oferecendo aos consumidores produtos topo de linha. Estamos também buscando outras oportunidades para levar o nosso negócio de computadores para um novo nível.

INFO: A empresa pretende produzir produtos de mais baixo custo para mercados como o do Brasil?

Raymond Wah: Estamos buscando isso. Queremos entregar valor aos consumidores, eles buscam aparelhos com boa qualidade e design. Então, pensamos atualmente que há uma oportunidade no mercado de baixo custo, mas o ponto-chave é oferecer os melhores produtos na faixa de preço em que eles se encontram. Há um forte nível de confiança nos nossos aparelhos com preços mais elevados, portanto, a Dell é uma das principais fabricantes nesse segmento.

INFO: Qual é o produto mais importante da Dell para enfrentar a expansão da Lenovo?

Raymond Wah: Notebooks, desktops e All-In-Ones. Claro que temos também a nossa linha de tablets Venue.

INFO: Qual é o produto mais vendido da Dell no Brasil?

Raymond Wah: É o notebook Inspiron 14R.

INFO: Como você vê o mercado de PCs globalmente? Aibda há esperança de crescimento?

Raymond Wah: A IDC está para divulgar um relatório sobre isso, não quero roubar o momento de destaque deles. Mas a Dell está crescendo na área de computadores pessoais. Os produtos que vamos apresentar nos próximos meses e no ano que vem serão muito importantes para continuarmos com essa tendência.

INFO: Como você vê a lei de Moore neste momento da história do mercado de computadores?

Raymond Wah: A dinâmica mudou entre performance e poder de processamento. Mas o mercado vai continuar a inovar, ainda há muito espaço para isso.

INFO: Software ou hardware?

Raymond Wah: Será uma combinação. Você pode notar isso claramente com o Windows 8. Por isso, estamos sempre muito próximos dos nossos parceiros.

INFO: Qual é o principal desafio para produzir notebooks com Windows 8 e Android?

Raymond Wah: São alguns, na verdade. A compatibilidade de arquivos entre os sistemas é um deles. A conexão não é direta entre as plataformas. Há também a questão do boot. Quando você inicia a máquina, o que será exibido prioritariamente, o Android ou o Windows?

Se você disser que é o Android, a questão é como o Windows será inicializado. Agora, a explicação mais simples seria desligar o Android e ligar o Windows. Mas essa não é a melhor experiência de uso. Não só é um processo lento, como também é preciso salvar todos os seus arquivos antes disso. O consumidor espera que se a fabricante coloca os dois sistemas em um notebook, ambos precisam funcionar de forma igual. Quando a Dell idealiza um produto, são consideradas diversas questões de usabilidade