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Da crise ao sucesso: como a Nike evitou a falência com apenas uma nova estratégia?

Redirecionar o foco da empresa para aquilo que ela fazia de melhor – calçados de alto desempenho para esportes – foi a estratégia que permitiu à Nike fugir da falência e retomar sua posição de liderança

'A Nike é uma empresa orientada para o produto', revelou Phil Knight, cofundador da marca (Edward Berthelot/Getty Images)

Publicado em 13 de agosto de 2024 às 12h16.

Expandir as fontes de receita e desenvolver novos produtos são estratégias essenciais para o crescimento de um negócio. Mas essas iniciativas exigem um planejamento financeiro rigoroso . Caso contrário, o que deveria ser uma oportunidade se torna um verdadeiro risco à estabilidade de uma empresa.

Foi isso o que quase aconteceu com a Nike. Apesar de ser uma das marcas mais admiradas no mundo, a companhia enfrentou uma pesada concorrência da Reebok nos anos de 1980. A empresa, que sempre foi uma referência mundial de sucesso e desempenho fora da curva, viu sua participação de mercado diminuir. Era um alerta que sua posição de liderança estava em risco.

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Por que a Nike quase fechou as portas?

Fundada em 1964 pelo treinador de atletismo Bill Bowerman e pelo ex-atleta Phil Knight, a Nike se tornou em poucos anos uma das marcas líderes no mercado de calçados esportivos. Mas, na década de 80, as coisas mudaram.

Isso porque a Reebok apareceu no mercado e alterou completamente o cenário competitivo. Seus produtos conquistaram a preferência dos consumidores e, em pouco tempo, a Reebok superou a gigante americana em participação de mercado. E isso representou um impacto significativo nas receitas da Nike.

"Uma combinação de problemas financeiros, competição intensa e lutas internas quase levou à queda da Nike", afirmou uma reportagem da Quartr, plataforma especializada em análises financeiras. "No entanto, a resiliência de Knight e suas decisões estratégicas salvaram a empresa do colapso", pondera.

Como a Nike evitou o colapso

Phil Knight, cofundador da Nike, percebeu que a empresa precisava de uma mudança drástica para evitar o colapso. Em vez de continuar investindo na diversificação de produtos que estavam diluindo a identidade da marca, Knight apostou em redirecionar o foco da empresa para aquilo que ela sempre fez de melhor: calçados de alto desempenho para esportes. E isso deu certo.

A empresa conseguiu recuperar sua identidade e reconquistar a confiança dos consumidores ao redirecionar atenção para seus produtos principais. As parcerias com grandes atletas, especialmente com a contratação de Michael Jordan, em 1984, também garantiu a sobrevivência e o sucesso da empresa.

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Para ter ideia, o lançamento da linha Air Jordan não apenas revitalizou as vendas, mas também transformou a Nike em uma marca associada ao sucesso e ao desempenho atlético de elite. Foi um verdadeiro divisor de águas.

Essas decisões, combinadas com uma campanha de marketing agressiva, que incluiu o lançamento do slogan icônico "Just Do It", foram essenciais para a recuperação da Nike e sua transformação em uma potência global no mercado.

E o que isso tem a ver com Finanças Corporativas?

Essa mudança não foi apenas uma decisão de marketing, mas uma estratégia financeira crucial. Ao reconhecer que o produto em si poderia ser o principal motor de vendas, a Nike realocou recursos para fortalecer o portfólio e investir em inovações que pudessem sustentar sua posição de liderança.

Para profissionais que desejam tomar decisões financeiras estratégicas que podem economizar milhões para as empresas (assim como a Nike fez), a EXAME desenvolveu o Pré-MBA em Finanças Corporativas , um treinamento de quatro aulas, que terá seu acesso liberado entre 21 e 29 de agosto.

As aulas serão apresentadas por Marcelo Desterro, mestre em Finanças pelo ITA, com extenso background como CFO em empresas de capital aberto, startups e multinacionais. Para garantir o acesso exclusivo ao treinamento introdutório, os interessados devem realizar inscrição aqui .

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*Este conteúdo é apresentado por Faculdade EXAME

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