Cumprimento de metas do BB em 2014 fica aquém do esperado
Por outro lado, alcançou as expectativas para margem financeira bruta, retorno e ganho com tarifas
Da Redação
Publicado em 11 de fevereiro de 2015 às 08h35.
São Paulo - O Banco do Brasil não conseguiu alcançar metade das metas que traçou para o ano de 2014, incluindo todos os guidances para crédito e ainda para captações comerciais.
Por outro lado, alcançou as expectativas para margem financeira bruta, retorno, ganho com tarifas, indicador de gastos com provisões e despesas administrativas.
A carteira de crédito do BB no conceito ampliado, incluindo carteira classificada País, garantias prestadas e títulos privados, cresceu 10% em 2014, abaixo do intervalo de 12% a 16%. Neste ano, o banco espera que seus empréstimos avancem entre 7% e 11%.
"O resultado da carteira de crédito foi impactado pela menor demanda. Na pessoa física, tivemos reflexo do volume de carteira adquirida e crédito veículo, compensado, parcialmente pelo crédito imobiliário no período", explica o BB, em relatório que acompanha suas demonstrações financeiras.
Os empréstimos para pessoa física avançaram 6,8% no ano passado, também abaixo da meta de crescimento de 8% a 12%. Para 2015, o banco projetou incremento de 6% a 10%.
Na pessoa jurídica, o crédito teve alta de 9,9%, inferior ao intervalo de 12% a 16%. Ao divulgar o guidance para 2015, o banco também foi mais conservador e apresentou faixa de 7% a 11%.
Agronegócio
Até mesmo no agronegócio, segmento que detém a liderança, o BB não cumpriu sua meta, ao elevar os empréstimos para esta área em 13,9% no ano passado. A instituição esperava aumento de 16% a 20% em 2014 e para este exercício projeta expansão de 10% a 14%.
"No crédito à pessoa jurídica, registramos um menor crescimento das operações, notadamente com títulos privados e micro e pequenas empresas e MPE enquanto que no agronegócio, houve um menor volume contratado na linha de agroindustrial", explicou o BB.
O retorno sobre o patrimônio líquido médio ajustado (RSPL) foi a 15,1% em 2014 em linha com a expectativa do banco, de no mínimo 14% e no máximo 17%. Neste ano, a instituição manteve essa faixa de expectativa.
As captações comerciais cresceram apenas 4,5% no ano passado, bem abaixo do intervalo de 12% a 16%. Segundo o BB, o resultado foi decorrente da estratégia de gestão do portfólio. Para 2015, a instituição espera que esta linha aumente de 5% a 9%.
A margem financeira bruta do BB cresceu 8,8% no ano passado, dentro do guidance de 5 a 9%. Para este ano, a meta é de 9% a 13%.
O indicador de PCLD (gastos com provisões para devedores duvidosos acumulados em 12 meses divididos pela carteira de crédito) ficou em 2,9%, também em linha com o intervalo de 2,7% a 3,1%. Para 2015, a faixa foi mantida.
As rendas com tarifas cresceram 7,6% em 2014, dentro do guidance de 6% a 9%. Este ano, o BB espera que esses ganhos cresçam de 7% a 10%.
As despesas administrativas subiram 7,1% no ano passado em linha com a projeção de alta de 5% a 8%. O banco espera que em 2015 esses gastos também subam neste intervalo.
São Paulo - O Banco do Brasil não conseguiu alcançar metade das metas que traçou para o ano de 2014, incluindo todos os guidances para crédito e ainda para captações comerciais.
Por outro lado, alcançou as expectativas para margem financeira bruta, retorno, ganho com tarifas, indicador de gastos com provisões e despesas administrativas.
A carteira de crédito do BB no conceito ampliado, incluindo carteira classificada País, garantias prestadas e títulos privados, cresceu 10% em 2014, abaixo do intervalo de 12% a 16%. Neste ano, o banco espera que seus empréstimos avancem entre 7% e 11%.
"O resultado da carteira de crédito foi impactado pela menor demanda. Na pessoa física, tivemos reflexo do volume de carteira adquirida e crédito veículo, compensado, parcialmente pelo crédito imobiliário no período", explica o BB, em relatório que acompanha suas demonstrações financeiras.
Os empréstimos para pessoa física avançaram 6,8% no ano passado, também abaixo da meta de crescimento de 8% a 12%. Para 2015, o banco projetou incremento de 6% a 10%.
Na pessoa jurídica, o crédito teve alta de 9,9%, inferior ao intervalo de 12% a 16%. Ao divulgar o guidance para 2015, o banco também foi mais conservador e apresentou faixa de 7% a 11%.
Agronegócio
Até mesmo no agronegócio, segmento que detém a liderança, o BB não cumpriu sua meta, ao elevar os empréstimos para esta área em 13,9% no ano passado. A instituição esperava aumento de 16% a 20% em 2014 e para este exercício projeta expansão de 10% a 14%.
"No crédito à pessoa jurídica, registramos um menor crescimento das operações, notadamente com títulos privados e micro e pequenas empresas e MPE enquanto que no agronegócio, houve um menor volume contratado na linha de agroindustrial", explicou o BB.
O retorno sobre o patrimônio líquido médio ajustado (RSPL) foi a 15,1% em 2014 em linha com a expectativa do banco, de no mínimo 14% e no máximo 17%. Neste ano, a instituição manteve essa faixa de expectativa.
As captações comerciais cresceram apenas 4,5% no ano passado, bem abaixo do intervalo de 12% a 16%. Segundo o BB, o resultado foi decorrente da estratégia de gestão do portfólio. Para 2015, a instituição espera que esta linha aumente de 5% a 9%.
A margem financeira bruta do BB cresceu 8,8% no ano passado, dentro do guidance de 5 a 9%. Para este ano, a meta é de 9% a 13%.
O indicador de PCLD (gastos com provisões para devedores duvidosos acumulados em 12 meses divididos pela carteira de crédito) ficou em 2,9%, também em linha com o intervalo de 2,7% a 3,1%. Para 2015, a faixa foi mantida.
As rendas com tarifas cresceram 7,6% em 2014, dentro do guidance de 6% a 9%. Este ano, o BB espera que esses ganhos cresçam de 7% a 10%.
As despesas administrativas subiram 7,1% no ano passado em linha com a projeção de alta de 5% a 8%. O banco espera que em 2015 esses gastos também subam neste intervalo.