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CSN deve divulgar forte receita, em meio à alta nas commodities

Altas nos preços das commodities, como aço e ferro, devem revelar forte crescimento da receita da siderúrgica

Bobinas de aço: CSN produz 5 milhões de toneladas de laminados por ano (Douglas Engle/Bloomberg)

Bobinas de aço: CSN produz 5 milhões de toneladas de laminados por ano (Douglas Engle/Bloomberg)

Victor Sena

Victor Sena

Publicado em 28 de abril de 2021 às 06h00.

A temporada de balanços do primeiro trimestre de 2021 continua nesta quarta-feira, com dados da Companhia Siderúrgica Nacional (CSN).

Nos últimos meses, a alta no valor do preço do aço e do minério de ferro tem feito com que as ações da siderúrgica demonstrem um forte valorização.

Isso deve ser traduzido também em altas na receita da companhia. No último trimestre de 2020, a empresa registrou uma receita de 9,7 bilhões de reais, valor acima do trimestre anterior, que havia sido de 8,7 bilhões de reais.

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A alta nos preços das commodities já percebidas no fim do ano passado. Apesar de ser especializada a venda do ferro transformado em aço, a CSN também exporta o minério. Como os preços de ambos os produtos têm sem se mantido em alta, a perspectivas é de uma receita mais uma vez em alta.

A CSN é a maior indústria siderúrgica do Brasil e da América Latina, e uma das maiores do mundo. Antes estatal, atualmente possui diversas empresas, na área de mineração, portuária, cimentos e participações acionárias.

Em 2021, a CSN realizou o IPO do seu braço de mineração, CSN Mineração. A oferta movimentou cerca de R$ 5,2 bilhão e, deste montante, R$ 2,78 bilhões foram para a CSN. Já R$ 1,37 bilhão foi para o caixa da CSN Mineração.

A usina siderúrgica da empresa fica em Volta Redonda, no sul do estado do Rio de Janeiro. Já as minas de minério de ferro e outros minerais ficam na região de Congonhas e Arcos, ambas cidades do estado de Minas Gerais. A usina produz 6 milhões de toneladas de aço bruto e mais de 5 milhões de toneladas de laminados por ano.

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