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Corrida por carros autônomos redefine parcerias na indústria

A mudança está por trás de negócios como um anunciado na semana passada entre a Robert Bosh e Daimler, controladora da Mercedes-Benz

Parcerias: as fabricantes de carros estão procurando diferentes caminhos para adquirir talentos em engenharia e tecnologias digitais (Reprodução/Getty Images)
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Reuters

Publicado em 13 de abril de 2017 às 16h59.

Frankfurt/Detroit - A corrida para desenvolver e explorar tecnologia para veículos autônomos esta redefinindo a hierarquia da indústria automotiva, substituindo o relacionamentos lineares tradicionais de produção por complexas redes de alianças e aquisições.

A mudança está por trás de negócios como um anunciado na semana passada entre a Robert Bosh e Daimler, controladora da Mercedes-Benz.

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Além disso, a fabricante de chips Intel adquiriu a líder em tecnologia de visão automotiva Mobileye e firmou acordo para ajudar a fabricante de carros de luxo, BMW na construção de carros autônomos com sistemas Intel e Mobileye.

As fabricantes de carros estão procurando diferentes caminhos para adquirir talentos em engenharia e tecnologias digitais. Algumas estão apostando em parcerias como o acordo entre a Bosch e a Mercedes.

Outras, como a General Motors, preferem trabalhar sozinhas, comprando empresas iniciantes voltadas a veículos autônomos e desenvolvendo a tecnologia internamente.

Já a Waymo, da Alphabet, e a fornecedora de autopeças Delphi Automotive estão oferecendo sistemas a companhias como Fiat Chrysler , que optaram por não investir em seus próprios sistemas de direção autônoma.

O primeiro veiculo autônomo deve ser lançado entre 2020 e 2021. Segundo analistas, os carros não devem estar amplamente em uso antes de 2030.

"As pessoas estão tentando entender que conjunto de habilidades são necessários para serem as primeiras no jogo e se não tiverem, elas vão fazer parcerias, investir ou comprar", disse Xavier Mosquet, sócio da empresa de consultoria Boston Consulting e autoridade em veículos autônomos.

Segundo ele, a indústria pode não definir um único padrão de colaboração, dada a complexidade dos veículos autônomos e a tecnologia inserida neles.

"Estas diferentes abordagens terão que passar pelo teste do tempo", disse ele. "Em dois ou três anos, veremos quem será bem sucedido com qual abordagem."

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