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Correios pretendem investir R$4,3 bi em quatro anos

Segundo o presidente Wagner Pinheiro, boa parte desse investimento será com recursos próprios e destinado à melhora da infraestrutura da empresa

Para esse ano, o orçamento dos Correios, de acordo com Pinheiro, é de 500 milhões de reais (Wikimedia Commons)

Para esse ano, o orçamento dos Correios, de acordo com Pinheiro, é de 500 milhões de reais (Wikimedia Commons)

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Da Redação

Publicado em 27 de junho de 2011 às 22h38.

Rio de Janeiro- Os Correios pretendem investir nos próximos quatro anos 4,3 bilhões de reais, afirmou na segunda-feira o presidente da estatal, Wagner Pinheiro.

Segundo ele, boa parte desse investimento será com recursos próprios e destinado à melhora da infraestrutura da empresa.

"Esse é o nosso projeto e por ser uma estatal precisa passar pelo Congresso", disse ele durante evento no Rio de Janeiro.

"Vamos usar esses recursos na recuperação da nossa infraestrutura como terminais de carga, centros operacionais e na infraestrutura como um todo além de aplicar em tecnologia de informação para modernizar nosso sistema de informática", afirmou.

Para esse ano, o orçamento dos Correios, de acordo com Pinheiro, é de 500 milhões de reais, sendo que devem ser desembolsados apenas de 350 a 400 milhões de reais.

"Estamos implementando mudanças administrativas para que sejamos mais ágeis."

Pinheiro voltou a manifestar interesse da estatal em investir no projeto do trem-bala que vai interligar São Paulo, Campinas e Rio de Janeiro. Segundo ele, o plano dos Correios é ser um sócio "estratégico" do futuro vencedor do leilão.

"Não vamos participar do leilão. Queremos ser sócios depois do leilão. Vamos estabelecer alguns critérios para participar. Se o consórcio vencedor aceitar, vamos entrar porque para nós seria importante para o transporte da nossa carga."

O transporte ferroviário seria vantajoso para os Correios devido à agilidade, uma vez que boa parte das postagens é feita atualmente com transporte rodoviário.

"Daria para nos ajudar muito até porque o transporte de cargas dessa região do trem-bala representa cerca de 45 por cento de tudo o que a gente transporta no Brasil."

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