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Copersucar declara força maior para independentes

Companhia emitiu avisos de força maior para exportadores independentes que têm capacidade contratada em seu terminal, incluindo a BioSev

Bombeiros tentam apagar incêndio em armazén da Copersucar: empresa perdeu 180 mil toneladas de açúcar no incêndio que destruiu armazéns, ou 10% da exportação mensal do Brasil (Paulo Whitaker/Reuters)
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Da Redação

Publicado em 23 de outubro de 2013 às 07h15.

São Paulo - A maior comercializadora de açúcar do mundo, Copersucar , declarou força maior para alguns exportadores de açúcar independentes com contratos de envio no terminal do Porto de Santos que sofreu um incêndio na sexta-feira, disseram fontes do setor.

Duas fontes em comercializadoras internacionais de açúcar disseram na terça-feira que a Copersucar emitiu avisos de força maior para exportadores independentes que têm capacidade contratada em seu terminal, incluindo a BioSev, unidade local da Louis Dreyfus, e os negócios brasileiros da Bunge.

Força maior é um termo jurídico que refere-se a eventos catastróficos imprevistos que livram a empresa de obrigações contratuais devido ao impedimento de honrar o seu contrato.

Representantes da Louis Dreyfus e da Bunge não responderam aos pedidos da Reuters por comentários na noite de terça-feira. Um executivo da Copersucar em um evento de São Paulo na noite de terça não quis comentar sobre qualquer possível cancelamento de contratos.

O presidente-executivo da Copersucar, Paulo Roberto de Souza, no entanto, deu alguns detalhes sobre o estado do terminal, onde a empresa havia dobrado a capacidade em junho para 10 milhões de toneladas por ano, antes do incêndio.

"Nós pudemos entrar pela primeira vez no domingo e posso dizer que os carregadores e equipamentos de carregamento estão ilesos, o que é uma boa notícia", disse Souza.

A Copersucar perdeu 180 mil toneladas de açúcar no incêndio que destruiu armazéns da empresa na sexta-feira, ou 10 por cento da exportação mensal do Brasil. Como há um superávit de açúcar no mercado global, a destruição dos cinco armazéns é mais problemática para a empresa do que para os importadores.

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Duas fontes em comercializadoras internacionais de açúcar disseram na terça-feira que a Copersucar emitiu avisos de força maior para exportadores independentes que têm capacidade contratada em seu terminal, incluindo a BioSev, unidade local da Louis Dreyfus, e os negócios brasileiros da Bunge.

Força maior é um termo jurídico que refere-se a eventos catastróficos imprevistos que livram a empresa de obrigações contratuais devido ao impedimento de honrar o seu contrato.

Representantes da Louis Dreyfus e da Bunge não responderam aos pedidos da Reuters por comentários na noite de terça-feira. Um executivo da Copersucar em um evento de São Paulo na noite de terça não quis comentar sobre qualquer possível cancelamento de contratos.

O presidente-executivo da Copersucar, Paulo Roberto de Souza, no entanto, deu alguns detalhes sobre o estado do terminal, onde a empresa havia dobrado a capacidade em junho para 10 milhões de toneladas por ano, antes do incêndio.

"Nós pudemos entrar pela primeira vez no domingo e posso dizer que os carregadores e equipamentos de carregamento estão ilesos, o que é uma boa notícia", disse Souza.

A Copersucar perdeu 180 mil toneladas de açúcar no incêndio que destruiu armazéns da empresa na sexta-feira, ou 10 por cento da exportação mensal do Brasil. Como há um superávit de açúcar no mercado global, a destruição dos cinco armazéns é mais problemática para a empresa do que para os importadores.

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