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Contax prepara plano agressivo de internacionalização

Atualmente a empresa tem 13 unidades - até o fim do ano serão 17 - e quase 16 mil funcionários espalhados por Argentina, Peru e Colômbia

Centro de atendimento da Contax, no Rio: até o fim do ano a empresa iniciará atividades no Chile (Eduardo Monteiro/EXAME.com)
DR

Da Redação

Publicado em 4 de julho de 2013 às 14h43.

São Paulo - Maior companhia de call center do País, a Contax quer fortalecer sua operação internacional. O ganho de mercado na América Latina é uma das apostas da companhia, originária do grupo Oi, para recuperar suas margens de lucro nos próximos anos. A previsão é que a receita na região possa atingir em torno de 30% do negócio da Contax em um período de dois a três anos.

No primeiro trimestre, a fatia internacional chegou a 14,3% do faturamento, ante 10% no mesmo trimestre de 2012. O avanço no exterior é capitaneado pela Allus, empresa de “contact center” com operações na Colômbia, Peru, Argentina e Espanha, adquirida pela Contax há dois anos.

A estratégia é que a Allus abra o caminho lá fora para as outras marcas que estão sob o guarda-chuva da Contax, como a Todo!, de tecnologia, e a Abillity, de trade marketing.

Missão

Consolidar a Contax como uma empresa de relacionamento com o cliente, prestadora de serviços de maior valor, com uma gama de ofertas além do call center é uma das missões do executivo Carlos Zanvettor, que assumiu a presidência da companhia há sete meses.

"Fora do Brasil as margens são superiores. O mercado de língua espanhola tem, grosso modo, o potencial de nos dar o mesmo faturamento que o Brasil”, disse Zanvettor em entrevista ao Broadcast, serviço de notícias em tempo real da Agência Estado.

No mercado doméstico, as margens do segmento têm sido pressionadas por fatores como inflação e baixa taxa de desemprego, que se refletem nos salários, principal custo do negócio.

A margem Ebitda da Contax em 2012 foi de 10,2%, maior que os 8,1% de 2011 mas ainda longe dos 15,7% alcançados em 2009. O executivo, entretanto, descarta transferir operações de call center de clientes brasileiros para vizinhos com custos mais baixos.

O grupo estima em R$ 15 bilhões o tamanho do mercado latino americano, que também serve como base para a exportação de serviços para outros mercados. A companhia brasileira, por exemplo, atende a Espanha de sua base no Peru.

Atualmente a empresa tem 13 unidades - até o fim do ano serão 17 - e quase 16 mil funcionários espalhados por Argentina, Peru e Colômbia. Zanvettor não abre os dados de investimento por região, mas admite que a maior parcela dos R$ 200 milhões do orçamento de 2013 irá para a internacionalização. De 2011 para 2012 a receita da Contax na América Latina dobrou para R$ 441,9 milhões. No Brasil, o crescimento foi de 5,6%.

Até o fim do ano a Contax iniciará atividades no Chile. O gigantesco mercado mexicano também está na mira. A entrada nesses países pode ser orgânica ou por meio de aquisições.

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São Paulo - Maior companhia de call center do País, a Contax quer fortalecer sua operação internacional. O ganho de mercado na América Latina é uma das apostas da companhia, originária do grupo Oi, para recuperar suas margens de lucro nos próximos anos. A previsão é que a receita na região possa atingir em torno de 30% do negócio da Contax em um período de dois a três anos.

No primeiro trimestre, a fatia internacional chegou a 14,3% do faturamento, ante 10% no mesmo trimestre de 2012. O avanço no exterior é capitaneado pela Allus, empresa de “contact center” com operações na Colômbia, Peru, Argentina e Espanha, adquirida pela Contax há dois anos.

A estratégia é que a Allus abra o caminho lá fora para as outras marcas que estão sob o guarda-chuva da Contax, como a Todo!, de tecnologia, e a Abillity, de trade marketing.

Missão

Consolidar a Contax como uma empresa de relacionamento com o cliente, prestadora de serviços de maior valor, com uma gama de ofertas além do call center é uma das missões do executivo Carlos Zanvettor, que assumiu a presidência da companhia há sete meses.

"Fora do Brasil as margens são superiores. O mercado de língua espanhola tem, grosso modo, o potencial de nos dar o mesmo faturamento que o Brasil”, disse Zanvettor em entrevista ao Broadcast, serviço de notícias em tempo real da Agência Estado.

No mercado doméstico, as margens do segmento têm sido pressionadas por fatores como inflação e baixa taxa de desemprego, que se refletem nos salários, principal custo do negócio.

A margem Ebitda da Contax em 2012 foi de 10,2%, maior que os 8,1% de 2011 mas ainda longe dos 15,7% alcançados em 2009. O executivo, entretanto, descarta transferir operações de call center de clientes brasileiros para vizinhos com custos mais baixos.

O grupo estima em R$ 15 bilhões o tamanho do mercado latino americano, que também serve como base para a exportação de serviços para outros mercados. A companhia brasileira, por exemplo, atende a Espanha de sua base no Peru.

Atualmente a empresa tem 13 unidades - até o fim do ano serão 17 - e quase 16 mil funcionários espalhados por Argentina, Peru e Colômbia. Zanvettor não abre os dados de investimento por região, mas admite que a maior parcela dos R$ 200 milhões do orçamento de 2013 irá para a internacionalização. De 2011 para 2012 a receita da Contax na América Latina dobrou para R$ 441,9 milhões. No Brasil, o crescimento foi de 5,6%.

Até o fim do ano a Contax iniciará atividades no Chile. O gigantesco mercado mexicano também está na mira. A entrada nesses países pode ser orgânica ou por meio de aquisições.

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