Consumidor aumenta gastos, e faturamento de farmácias dispara
Redes de farmácias que compõem a Abrafarma totalizaram 32,5 bilhões de reais de faturamento, índice 18,45% superior ao dos seis primeiros meses de 2020
Victor Sena
Publicado em 28 de julho de 2021 às 13h02.
Última atualização em 28 de julho de 2021 às 13h03.
Com a pandemia, o consumidor brasileiro tem investido mais em saúde e cuidados pessoas. Com isso, o ticket médio de compras nas mais de 30 redes de farmácias associadas à Associação Brasileira de Redes de Farmácias e Drogarias (Abrafarma) subiu de R$ 63,07 para R$ 71,87 no primeiro semestre deste ano.
A alta nas vendas se reverteu também em faturamento. As 26 empresas que integram a associação totalizaram 32,5 bilhões de reais de faturamento no período, índice 18,45% superior ao dos seis primeiros meses de 2020.
Como parâmetro, o avanço do setor no ano passado, em comparação com 2019, foi de 8,8% – mesmo considerando o pico de demanda no início da pandemia. Segundo a associação, a crise sanitária transformou as farmácias em centros de atenção á saúde, e não só um polo de consumo.
Os medicamentos responderam por 68% da receita do semestre, o que correspondeu a R$ 22,28 bilhões. Os remédios isentos de prescrição tiveram alta de 23,29% e somaram R$ 6,36 bilhões. Já os chamados não medicamentos, que contemplam itens de higiene pessoal, cosméticos e perfumaria, geraram vendas de R$ 10,26 bilhões, um incremento de 19,07%.
O delivery e o e-commerce também foram pontos de destaque neste primeiro semestre, com alta de 72,51% e movimento de R$ 1,27 bilhão.
As 26 empresas associadas à Abrafarma, que reúne redes como Pague Menos, Venâncio e Extrafarma, representam 45% do faturamento do setor no Brasil.