Exame Logo

Conheça Etihad, aérea de Abu Dhabi que quer comprar Alitalia

Companhia italiana esteve à beira da falência em 2013 e linha dos Emirados Árabes aproveita o momento para continuar seus planos de expansão

Avião da Etihad Airways: companhia nacional dos Emirados Árabes Unidos quer comprar parte da Alitalia (Patrick Riviere/Getty Images)
DR

Da Redação

Publicado em 2 de junho de 2014 às 13h26.

São Paulo – A Etihad Airways , de Abu Dhabi, afirmou no início desta semana que pretende comprar até 49% da Alitalia , caso suas exigências sejam cumpridas.

O valor da possível transação não foi divulgado, mas seria o suficiente para tirar a companhia aérea italiana do sufoco.

Em dezembro de 2013, ela só não declarou falência porque recebeu 500 milhões de euros de socorro, divididos entre linhas de crédito e injeções de acionistas. O cenário, porém, não parece assustar a companhia dos Emirados Árabes .

Com apenas 11 anos de existência, a Etihad tornou-se a empresa aérea que expandiu mais rápido na história da aviação mundial.

De 2012 para 2013, por exemplo, sua receita cresceu 27%, para 6,1 bilhões de dólares, seu lucro líquido 48%, para 62 milhões, e o número total de passageiros transportados, 12%, para 11,5 milhões de pessoas. Muitos atribuem o sucesso de crescimento à a posta no alto luxo, que tem ofertas escassas.

Hoje, ela opera 95 aeronaves em mais de 1.400 voos por semana para 103 destinos diferentes, incluindo, desde junho de 2013, o Brasi l. Ao que tudo indica, seus planos de crescimento estão longe de parar por aí.

No ano passado, durante o Dubai Air Show, ela anunciou a compra de 80 aviões de grande porte, com capacidade para até 850 passageiros, e mais 53 outras aeronaves, a serem entregues nos próximos 10 anos.

Além da própria empresa, a Etihad possui participações em sete outras companhias aéreas , como a Virgin Australia, a Air Seichelles e a Jet Airways, que opera na Índia.

A palavra “etihad”, em árabe, significa “união”. A compra de 49% da Alitalia, que ainda deverá ser aprovada pela União Europeia, só unirá mais uma companhia ao já enorme império da aérea dos Emirados Árabes.

Veja também

São Paulo – A Etihad Airways , de Abu Dhabi, afirmou no início desta semana que pretende comprar até 49% da Alitalia , caso suas exigências sejam cumpridas.

O valor da possível transação não foi divulgado, mas seria o suficiente para tirar a companhia aérea italiana do sufoco.

Em dezembro de 2013, ela só não declarou falência porque recebeu 500 milhões de euros de socorro, divididos entre linhas de crédito e injeções de acionistas. O cenário, porém, não parece assustar a companhia dos Emirados Árabes .

Com apenas 11 anos de existência, a Etihad tornou-se a empresa aérea que expandiu mais rápido na história da aviação mundial.

De 2012 para 2013, por exemplo, sua receita cresceu 27%, para 6,1 bilhões de dólares, seu lucro líquido 48%, para 62 milhões, e o número total de passageiros transportados, 12%, para 11,5 milhões de pessoas. Muitos atribuem o sucesso de crescimento à a posta no alto luxo, que tem ofertas escassas.

Hoje, ela opera 95 aeronaves em mais de 1.400 voos por semana para 103 destinos diferentes, incluindo, desde junho de 2013, o Brasi l. Ao que tudo indica, seus planos de crescimento estão longe de parar por aí.

No ano passado, durante o Dubai Air Show, ela anunciou a compra de 80 aviões de grande porte, com capacidade para até 850 passageiros, e mais 53 outras aeronaves, a serem entregues nos próximos 10 anos.

Além da própria empresa, a Etihad possui participações em sete outras companhias aéreas , como a Virgin Australia, a Air Seichelles e a Jet Airways, que opera na Índia.

A palavra “etihad”, em árabe, significa “união”. A compra de 49% da Alitalia, que ainda deverá ser aprovada pela União Europeia, só unirá mais uma companhia ao já enorme império da aérea dos Emirados Árabes.

Acompanhe tudo sobre:AlitaliaAviaçãocompanhias-aereasEmpresasEmpresas italianasEtihadFusões e AquisiçõesSetor de transporte

Mais lidas

exame no whatsapp

Receba as noticias da Exame no seu WhatsApp

Inscreva-se

Mais de Negócios

Mais na Exame