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Companhias aéreas esperam lucrar US$ 25 bilhões em 2015

Projeções para 2015 superam amplamente o obtido nos últimos anos. Em 2013, o lucro do setor foi de US$ 10,6 bilhões, e em 2012, de US$ 6,1 bilhões


	Lucro das companhias: Iata considera que a melhora da rentabilidade se deve à queda do preço do petróleo e a um crescimento do PIB global
 (Edmond Terakopian/AFP)

Lucro das companhias: Iata considera que a melhora da rentabilidade se deve à queda do preço do petróleo e a um crescimento do PIB global (Edmond Terakopian/AFP)

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Da Redação

Publicado em 10 de dezembro de 2014 às 10h03.

Genebra - As companhias aéreas esperam obter um lucro líquido de US$ 25 bilhões em 2015, frente aos US$ 19,9 bilhões que preevem ganhar neste ano, anunciou nesta quarta-feira a Agência Internacional do Transporte Aéreo (Iata).

As projeções para 2015 superam amplamente o obtido nos últimos anos. Em 2013, o lucro do setor foi de US$ 10,6 bilhões, e em 2012, de US$ 6,1 bilhões.

A Iata considera que a melhora da rentabilidade se deve à queda do preço do petróleo e a um crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) global.

Tony Tyler, diretor-executivo do organismo, disse em entrevista coletiva que em 2004 o preço do petróleo era de US$ 40 por barril, valor que aumentou até US$ 99 em 2008.

De 2011 até pouco tempo atrás o preço se manteve em torno de US$ 100, mas começou a cair recentemente e deve chegar a US$ 85 em 2015. 'Este número é mais que o dobro de 2004. No entanto, parece barato para nós. Não há nenhuma dúvida de que a recente queda dos preços do petróleo é um alívio para as companhias aéreas', afirmou Tyler.

O economista-chefe da Iata, Brian Pearce, disse que o aumento gradual dos lucros mesmo com o petróleo em alta mostram que as companhias souberam operar em um ambiente pouco favorável.

Pearce ressaltou que o combustível representa 40% dos custos operacionais das empresas aéreas.

O economista afirmou que 'levará algum tempo' mas os consumidores se beneficiarão do lucro obtido porque os preços cairão.

A Iata espera que as tarifas das passagens caiam 5,1% neste ano, e os preços de transporte aéreo de cargas se reduzam 5,8%.

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