Como os irmãos Koch querem roubar espaço de Warren Buffett
Bilionários mandam recado ao mercado: também estão interessados na compra e melhoria de companhias, território cativo de Warren Buffett
João Pedro Caleiro
Publicado em 3 de julho de 2013 às 14h59.
São Paulo - Com uma fortuna de 43,3 bilhões de dólares cada, os irmãos Charles e David Koch são o sexto e sétimo homens mais ricos do mundo, respectivamente, de acordo com o ranking diário de bilionários da Bloomberg. Famosos por seus negócios no ramo industrial, eles entraram na ofensiva e agora querem ser vistos por empresas em dificuldades como potenciais compradores de participações minoritárias, segundo matéria publicada ontem no Wall Street Journal.
A estratégia que eles pretendem copiar é a mesma que rendeu grandes retornos para a Berkshire Hathaway. A holding de Warren Buffett é famosa pela variedade de negócios, que vai da compra de participações no Goldman Sachs durante a crise de 2008 à aquisição da Heinz junto com a 3G Capital em fevereiro deste ano.
“Ele fez um ótimo trabalho em ter uma marca que se você quer vender seu negócio sem deixar de administrá-lo, venha pra cá”, disse Charles Koch, o CEO das Indústrias Koch, em rara entrevista. Steve Feilmeier, diretor financeiro, afirma que “[Buffett] era visto como a única pessoa que podia escrever um cheque robusto e muito rapidamente. Nós estamos ativamente falando com Wall Street para ter certeza que haverá pelo menos duas ligações sendo feitas nestes momentos”.
A empresa dos irmãos é um gigante com vendas anuais de 115 bilhões de dólares e negócios concentrados principalmente nas áreas de química, petróleo e fertilizantes, entre outros, mas que tem apontado recentemente para uma maior diversificação. No mês passado, Charles causou polêmica ao admitir interesse no mercado editorial: o Tribune, dono de jornais como o Los Angeles Times, estaria na mira. Os irmãos Koch também são famosos por financiar causas e institutos conservadores nos Estados Unidos.
São Paulo - Com uma fortuna de 43,3 bilhões de dólares cada, os irmãos Charles e David Koch são o sexto e sétimo homens mais ricos do mundo, respectivamente, de acordo com o ranking diário de bilionários da Bloomberg. Famosos por seus negócios no ramo industrial, eles entraram na ofensiva e agora querem ser vistos por empresas em dificuldades como potenciais compradores de participações minoritárias, segundo matéria publicada ontem no Wall Street Journal.
A estratégia que eles pretendem copiar é a mesma que rendeu grandes retornos para a Berkshire Hathaway. A holding de Warren Buffett é famosa pela variedade de negócios, que vai da compra de participações no Goldman Sachs durante a crise de 2008 à aquisição da Heinz junto com a 3G Capital em fevereiro deste ano.
“Ele fez um ótimo trabalho em ter uma marca que se você quer vender seu negócio sem deixar de administrá-lo, venha pra cá”, disse Charles Koch, o CEO das Indústrias Koch, em rara entrevista. Steve Feilmeier, diretor financeiro, afirma que “[Buffett] era visto como a única pessoa que podia escrever um cheque robusto e muito rapidamente. Nós estamos ativamente falando com Wall Street para ter certeza que haverá pelo menos duas ligações sendo feitas nestes momentos”.
A empresa dos irmãos é um gigante com vendas anuais de 115 bilhões de dólares e negócios concentrados principalmente nas áreas de química, petróleo e fertilizantes, entre outros, mas que tem apontado recentemente para uma maior diversificação. No mês passado, Charles causou polêmica ao admitir interesse no mercado editorial: o Tribune, dono de jornais como o Los Angeles Times, estaria na mira. Os irmãos Koch também são famosos por financiar causas e institutos conservadores nos Estados Unidos.