Mulher com óculos de realidade aumentada: 50% acreditam que a realidade aumentada pode melhorar a experiência de compra ao eliminar o abismo entre as lojas física e digital (Amparo García / EyeEm/Getty Images)
Leo Branco
Publicado em 22 de dezembro de 2022 às 11h59.
Última atualização em 22 de dezembro de 2022 às 12h18.
O ano de 2023 pode definir o futuro do metaverso. A ideia de uma realidade virtual, com uma experiência de interação muito próxima à da vida real, virou frenesi depois de Mark Zuckerberg, fundador do Facebook, anunciar a mudança de nome da companhia para Meta em outubro de 2021, na esteira de bilhões de dólares investidos na tecnologia.
Até agora, o buzz rendeu poucos negócios de fato. Pouco mais de 300 mil usuários estão no Horizon Worlds, o metaverso da Meta (nome da holding que reúne Facebook, Instagram, WhatsApp e outros negócios), de acordo com números da companhia revelados no início de 2022.
Para a frente, dados também revelados pela Meta indicam um interesse crescente na tecnologia.
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Uma pesquisa realizada pela Meta com 30 mil consumidores mostrou um interesse crescente em experiências imersivas de compras — em linha com a promessa do metaverso de uma interação realçada pela realidade aumentada.
Participaram da pesquisa consumidores de 12 países:
O estudo identificou três grandes tendências para o consumo de produtos no metaverso:
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Segundo a Meta, boa parte dos entrevistados já está ciente dos benefícios da realidade aumentada na relação de consumo com as marcas.
Algumas das evidências disso, de acordo com os entrevistados brasileiros, são:
Compradores querem usar a realidade aumentada para guiar suas experiências de compra. Alguns indícios:
Compradores estão prontos para comprar pares digitais, ou seja, um produto virtual idêntico ao produto físico. Sinais disso:
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