Reuniões, lojas e salas de aula: em 2023, o metaverso tenta emplacar de vez
O frenesi com a realidade virtual dá sinais de ter ficado no passado, mas otimismo segue firme em projeções
Até agora, o buzz rendeu poucos negócios de fato. Pouco mais de 300.000 usuários estão no Horizon Worlds, o metaverso da Meta (Michael Nagle/Bloomberg/Getty Images)
15 de dezembro de 2022, 06h00
O ano de 2023 pode definir o futuro do metaverso. A ideia de uma realidade virtual, com uma experiência de interação muito próxima à da vida real, virou frenesi depois de Mark Zuckerberg, fundador do Facebook, anunciar a mudança de nome da companhia para Meta em outubro de 2021, na esteira de bilhões de dólares investidos na tecnologia.
Até agora, o buzz rendeu poucos negócios de fato. Pouco mais de 300.000 usuários estão no Horizon Worlds, o metaverso da Meta. A maioria dos usuários larga a experiência após um mês, segundo reportagem do Wall Street Journal. Em meio à demissão em massa em big techs, as vagas de trabalho no metaverso caíram 81% entre abril e junho, segundo a Revelio Labs, plataforma de insights para recursos humanos.
No longo prazo, porém, o otimismo com o metaverso segue firme. Em 2030, 5 bilhões de pessoas estarão por ali, segundo projeção do Citibank. Bill Gates prevê milhões de reuniões de trabalho no ambiente virtual já a partir de 2023. Por via das dúvidas, negócios da economia real vêm apostando no metaverso.
Desde junho, os 2.800 funcionários brasileiros da multinacional de alimentos Ingredion interagem com pares pela realidade virtual. Em dezembro, a operadora de shopping centers Gazit lançou no Brasil um ambiente no metaverso com ofertas válidas em lojas físicas. Eventos diversos, de educação a empreendedorismo, vêm discutindo o que dá para fazer no virtual. Mais deles virão em 2023.
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