Cielo prevê queda na participação por maior concorrência
Companhia atualmente detém fatia de 53% na participação de mercado
Da Redação
Publicado em 30 de outubro de 2013 às 16h26.
São Paulo - A Cielo prevê um recuo na sua participação de mercado devido à entrada de vários novos participantes no segmento de credenciamento de cartões , onde atualmente detém fatia de 53 por cento.
"O cenário está muito competitivo neste ano. No ano que vem, o cenário é pior ainda", afirmou a jornalistas o presidente da Cielo, Rômulo de Mello Dias, durante evento promovido pela Abecs nesta quarta-feira.
Segundo ele, cada vez mais empresas estão entrando neste mercado e por isso a participação de mercado da Cielo tende a se comprimir. "É natural que o share caia com a entrada dos novos participantes." O executivo afirmou que o uso de cartões nos pagamentos dos brasileiros representa atualmente 28 por cento do total, mas tem potencial para chegar a 40 por cento em oito a dez anos. O objetivo da Cielo, segundo Dias, é aumentar o lucro da companhia mesmo com menor fatia de mercado.
Em relação às declarações do Banco Central feitas nesta quarta-feira, sobre o plano de proibir totalmente a exclusividade entre credenciadores e bandeiras, o presidente disse que esta não será uma adaptação "trivial" para a indústria. Ele contou que nada está sendo feito neste sentido até o momento, pois é preciso aguardar a regulação. "Vamos esperar pois precisaremos interagir com as contrapartes", disse.
Segundo Dias, a Cielo levou nove meses para adaptar seus sistemas para a captura da bandeira MasterCard em 2010. As outras capturas que terão de ser feitas no futuro devem ser de menor porte, e por isso o processo tende a ser "menos complexo", segundo o presidente.
São Paulo - A Cielo prevê um recuo na sua participação de mercado devido à entrada de vários novos participantes no segmento de credenciamento de cartões , onde atualmente detém fatia de 53 por cento.
"O cenário está muito competitivo neste ano. No ano que vem, o cenário é pior ainda", afirmou a jornalistas o presidente da Cielo, Rômulo de Mello Dias, durante evento promovido pela Abecs nesta quarta-feira.
Segundo ele, cada vez mais empresas estão entrando neste mercado e por isso a participação de mercado da Cielo tende a se comprimir. "É natural que o share caia com a entrada dos novos participantes." O executivo afirmou que o uso de cartões nos pagamentos dos brasileiros representa atualmente 28 por cento do total, mas tem potencial para chegar a 40 por cento em oito a dez anos. O objetivo da Cielo, segundo Dias, é aumentar o lucro da companhia mesmo com menor fatia de mercado.
Em relação às declarações do Banco Central feitas nesta quarta-feira, sobre o plano de proibir totalmente a exclusividade entre credenciadores e bandeiras, o presidente disse que esta não será uma adaptação "trivial" para a indústria. Ele contou que nada está sendo feito neste sentido até o momento, pois é preciso aguardar a regulação. "Vamos esperar pois precisaremos interagir com as contrapartes", disse.
Segundo Dias, a Cielo levou nove meses para adaptar seus sistemas para a captura da bandeira MasterCard em 2010. As outras capturas que terão de ser feitas no futuro devem ser de menor porte, e por isso o processo tende a ser "menos complexo", segundo o presidente.