Negócios

China e Venezuela prejudicam lucro da Avon

A maior vendedora direta de cosméticos do mundo lucrou 43 milhões de dólares, ou 0,10 dólar por ação no 1º trimestre

Avon informou que teve problemas com recrutamento de representantes de vendas na China (.)

Avon informou que teve problemas com recrutamento de representantes de vendas na China (.)

DR

Da Redação

Publicado em 10 de outubro de 2010 às 03h39.

Chicago - A Avon reportou um lucro menor no primeiro trimestre, por conta da desvalorização da moeda na Venezuela e de custos significativos na China para a investigação de alegações de corrupção.

A maior vendedora direta de cosméticos do mundo lucrou 43 milhões de dólares, ou 0,10 dólar por ação, contra 117 milhões de dólares, ou 0,27 dólar por ação, um ano antes.

Excluindo o impacto da desvalorização monetária na Venezuela e custos de reestruturação, a Avon teve ganhos de 0,33 dólar por ação, acima dos 0,30 dólar por ação no mesmo período do ano passado e acima das previsões de analistas de 0,32 dólar, de acordo com a Thomson Reuters I/B/E/S.

A companhia pagou significantes honorários trabalhistas por sua investigação interna sobre acusações de suborno na China, o que fez com que a Avon suspendesse quatro executivos no início de abril, enquanto aguarda pelo resultado do inquérito.

Além disso, a Avon informou que teve problemas com recrutamento de representantes de vendas no país asiático enquanto testa um modelo de vendas diretas além das butiques. O número de representantes ativos na China caiu 25 por cento no período.

Já as receitas caíram 31 por cento na China, o menor mercado da Avon.

A receita total da companhia cresceu 13,9 por cento, para 2,49 bilhões de dólares, superando estimativas de analistas de 2,46 bilhões de dólares.

Na América Latina, principal mercado da Avon, a receita subiu 14 por cento em dólares. As operações na região ficaram estáveis, por conta da Venezuela, com sua economia inflacionária e a desvalorização da sua moeda.

Acompanhe tudo sobre:ÁsiaAvonChinaCosméticosEmpresasEmpresas americanasindustria-de-cosmeticosPrejuízo

Mais de Negócios

De hábito diário a objeto de desejo: como a Nespresso transformou o café em luxo com suas cápsulas?

Mesbla, Mappin, Arapuã e Jumbo Eletro: o que aconteceu com as grandes lojas que bombaram nos anos 80

O negócio que ele abriu no início da pandemia com R$ 500 fatura R$ 20 milhões em 2024

10 mensagens de Natal para clientes; veja frases