Chevron ainda não recebeu notificação que impede executivos de saírem do país
Segundo companhia, nem ela nem seus executivos foram, até agora, formalmente notificados sobre qualquer ação judicial
Da Redação
Publicado em 18 de março de 2012 às 11h04.
Rio de Janeiro - Em nota divulgada à imprensa, a companhia petrolífera Chevron Brasil reafirmou que nem ela nem seus executivos foram, até agora, formalmente notificados sobre qualquer ação judicial no sentido de impedir a saída desses profissionais do país
Dezessete executivos e funcionários da empresa não podem deixar o Brasil, de acordo com liminar concedida pelo juiz Vlamir Costa Magalhães, da 4ª Vara Criminal Federal do Rio de Janeiro, em atendimento à ação movida pelo procurador da República em Campos, Eduardo Santos de Oliveira. A Chevron disse que tanto a empresa como seus empregados “acatarão qualquer decisão legal”, mas que irá se defender da decisão judical, bem como a seus empregados.
A Chevron confirmou a identificação pela Marinha, na última sexta-feira (16), de uma mancha de óleo no Campo de Frade, na Bacia de Campos. Segundo a empresa, a mancha “apresentava um volume de meio litro, tinha uma espessura muito fina e apresentava uma extensão de 1 quilômetro”. O novo vazamento foi descoberto na mesma área em que a empresa registrou afloramento de óleo no último dia 4. No mesmo local, ocorreu um vazamento significativo de óleo, no dia 7 de novembro do ano passado.
No quinta-feira passada (15), a Chevron Brasil solicitou à Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) autorização para suspender temporariamente a produção no Campo de Frade. Segundo o diretor de Assuntos Corporativos da petrolífera, Rafael Jaen, a decisão foi tomada por precaução.
Ainda na nota, a Chevron comunicou que irá efetuar um amplo estudo sobre a estrutura geológica de Frade, em parceria com seus sócios na exploração de petróleo na região.