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ChargePoint planeja expandir redes de recarga de veículos elétricos

A empresa pretende atingir 2,5 milhões de pontos de carregamento em todo o mundo até 2025

Recarga de veículos elétricos: a ChargePoint, com sede no Vale do Silício, fornece software e hardware de recarga para veículos elétricos (Panasonic/Divulgação)
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Reuters

Publicado em 9 de novembro de 2018 às 15h06.

Lisboa - A ChargePoint, que opera uma das maiores redes de estações de recarga para veículos elétricos do mundo, espera dividir um importante plano de expansão igualmente entre a Europa e seu mercado doméstico, os Estados Unidos , disse seu presidente-executivo.

A empresa informou em setembro que pretende atingir 2,5 milhões de pontos de carregamento em todo o mundo até 2025, e o presidente-executivo Pasquale Romano disse à Reuters durante a conferência Web Summit em Lisboa que o aumento deve ser dividido entre a Europa e os Estados Unidos.

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A Europa é vista como potencialmente mais rápida na adoção de veículos elétricos do que os Estados Unidos, após o presidente Donald Trump ter abandonado o acordo climático de Paris.

A empresa de 11 anos, que pertence parcialmente às montadoras alemães BMW e Daimler, começou a vender na Europa em março e alcançou cerca de 1.000 pontos, de um total de 60 mil, que estão em grande parte nos Estados Unidos.

O crescimento na Europa se beneficiará do embargo progressivo a carros movidos a diesel em partes da Europa a partir de 2020, disse Romano. Como as proibições são feitas gradualmente, os carros a diesel provavelmente serão trocados por veículos elétricos, segundo o executivo.

A Noruega, que já é um grande mercado de carros elétricos e o maior para automóveis Tesla, proibirá todas as vendas de automóveis com motores a combustão a partir de 2025. Grandes cidades alemãs planejam proibir carros a diesel, enquanto Dinamarca e Grã-Bretanha planejam proibir a venda de novos carros movidos a gasolina e diesel nas próximas duas décadas.

A ChargePoint, com sede no Vale do Silício, fornece software e hardware de recarga. A empresa arrecadou 125 milhões de dólares para se expandir na Europa, onde concorrerá com empresas como a francesa Engie, a alemã Innogy e a E.ON, que pretendem criar infraestrutura para veículos elétricos. A empresa não tem estações de recarga, mas funciona como um Airbnb ou Uber para criar uma rede de locais e agendar reservas nos pontos de carregamento disponíveis.

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