Casino eleva fatia no Pão de Açúcar para 43,1%
Aumento ocorreu com aquisição de mais 16,1 milhões de ações preferenciais, equivalentes a 6,2% do capital
Da Redação
Publicado em 30 de junho de 2011 às 08h18.
Londres - O Casino anunciou hoje que elevou sua participação total no Pão de Açúcar para 43,1%, após comprar mais 16,1 milhões de ações preferenciais (PN), equivalentes a 6,2% do capital. "Com esse aumento significativo de participação, mais uma vez, o grupo reafirma seu compromisso em relação ao Brasil e ao Grupo Pão de Açúcar (GPA), assim como seu time de executivos, administração, clientes, fornecedores e todas as partes interessadas", diz o comunicado divulgado nesta manhã, na França.
A empresa informa que a compra não muda o controle do Pão de Açúcar, que continua sendo exercido pela Wilkes (holding formada pelo Casino e família Diniz), conforme o acordo de acionistas de 2006. No dia 16 de junho, a varejista francesa já havia anunciado ampliação de sua fatia no Pão de Açúcar para 37%, depois de comprar mais 3,3% das ações da empresa brasileira no mercado.
As ações do Pão de Açúcar tiveram forte alta após o anúncio da proposta de fusão com o Carrefour, na terça-feira desta semana. Os papéis dispararam 12% anteontem, para R$ 73,25 no fechamento do pregão. Portanto, ultrapassaram o valor embutido no negócio, de R$ 66,00, apesar das dúvidas envolvendo a transação, como a possibilidade de veto pelo Casino e a necessidade de aprovação dos órgãos de concorrência.
Ontem, as ações PN do Pão de Açúcar voltaram a abrir em alta e chegaram a subir mais dois dígitos. Mas o movimento foi revertido no início da tarde, após a informação de que o departamento jurídico do Pão de Açúcar enviou carta proibindo a negociação com os papéis por todos os controladores, acionistas e pessoas que possam ter informação privilegiada sobre a fusão com o Carrefour, segundo documento ao qual a Agência Estado teve acesso.
As ações PN acabaram fechando em queda de 3,07% ontem, a R$ 71,00, ainda assim acima do valor da operação. Só ontem o papel PN girou R$ 1,669 bilhão, o correspondente a 26% do movimento da Bovespa, deixando para trás as blue chips Vale e Petrobras.
Londres - O Casino anunciou hoje que elevou sua participação total no Pão de Açúcar para 43,1%, após comprar mais 16,1 milhões de ações preferenciais (PN), equivalentes a 6,2% do capital. "Com esse aumento significativo de participação, mais uma vez, o grupo reafirma seu compromisso em relação ao Brasil e ao Grupo Pão de Açúcar (GPA), assim como seu time de executivos, administração, clientes, fornecedores e todas as partes interessadas", diz o comunicado divulgado nesta manhã, na França.
A empresa informa que a compra não muda o controle do Pão de Açúcar, que continua sendo exercido pela Wilkes (holding formada pelo Casino e família Diniz), conforme o acordo de acionistas de 2006. No dia 16 de junho, a varejista francesa já havia anunciado ampliação de sua fatia no Pão de Açúcar para 37%, depois de comprar mais 3,3% das ações da empresa brasileira no mercado.
As ações do Pão de Açúcar tiveram forte alta após o anúncio da proposta de fusão com o Carrefour, na terça-feira desta semana. Os papéis dispararam 12% anteontem, para R$ 73,25 no fechamento do pregão. Portanto, ultrapassaram o valor embutido no negócio, de R$ 66,00, apesar das dúvidas envolvendo a transação, como a possibilidade de veto pelo Casino e a necessidade de aprovação dos órgãos de concorrência.
Ontem, as ações PN do Pão de Açúcar voltaram a abrir em alta e chegaram a subir mais dois dígitos. Mas o movimento foi revertido no início da tarde, após a informação de que o departamento jurídico do Pão de Açúcar enviou carta proibindo a negociação com os papéis por todos os controladores, acionistas e pessoas que possam ter informação privilegiada sobre a fusão com o Carrefour, segundo documento ao qual a Agência Estado teve acesso.
As ações PN acabaram fechando em queda de 3,07% ontem, a R$ 71,00, ainda assim acima do valor da operação. Só ontem o papel PN girou R$ 1,669 bilhão, o correspondente a 26% do movimento da Bovespa, deixando para trás as blue chips Vale e Petrobras.